Desde o dia 25 de agosto, vestígios de óleo estão sendo encontrados em praias do Nordeste brasileiro. Inicialmente, as “bolotas” densas de óleo foram descobertas por moradores de nove cidade pernambucanas, mas logo novos fragmentos também foram identificados em cidades da Bahia e Paraíba.

Em Pernambuco, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) iniciou o monitoramento no dia 27. Já em 29 de agosto, a vigilância do litoral no estado foi intensificada, somando ao trabalho da Semas agentes da Agência Estadual do Meio Ambiente e Sustentabilidade (CPRH), da Marinha brasileira e do Ibama (responsável por oferecer apoio aéreo para análise da costa e alto-mar).

Algumas amostras de óleo foram encaminhadas para o Laboratório de Compostos Orgânicos em Ecossistemas Costeiros e Marinhos (OrganoMAR), da Universidade Federal de Pernambuco (Ufpe). O objetivo, segundo a Semas, é avaliar se a origem do óleo é a mesma do grande vazamento que ocorreu em 2019, também no Nordeste (saiba mais sobre esse episódio nas edições 139, 140, 141 e no site do Joca). 

Até o momento, no entanto, não foram identificadas manchas de óleo flutuando sobre a água, como ocorreu em 2019. A CPRH, em comunicado, alertou a população para não tocar nos fragmentos encontrados na areia. Informou também que, caso não haja manchas na água, não há restrições quanto ao banho de mar.

O governo pernambucano também pediu para os moradores que, caso encontrem vestígios de óleo, fotografem e entrem em contato com a CPRH pelo telefone (81) 99488-4453 ou pelo e-mail ouvidoriaambiental@cprh.pe.gov.br.

Fontes: G1, G1, G1, Estadão e Agência Brasil.

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