O Brasil inicia, em 2024, o desenvolvimento de um projeto que utiliza dados e imagens de satélites para medir a perda de água em seu território. O OpenET-Brasil é uma versão do original realizado nos Estados Unidos, em 2021, chamado OpenET. Além dos EUA, o Brasil é o único país a participar da iniciativa, conduzida
O Brasil inicia, em 2024, o desenvolvimento de um projeto que utiliza dados e imagens de satélites para medir a perda de água em seu território. O OpenET-Brasil é uma versão do original realizado nos Estados Unidos, em 2021, chamado OpenET. Além dos EUA, o Brasil é o único país a participar da iniciativa, conduzida por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em parceria com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o suporte de plataformas como Google. A expectativa é de que o lançamento do projeto ocorra em até quatro anos.
No OpenET-Brasil, dados de satélite serão usados para estimar a perda de água em determinada região. Isso acontece a partir de modelos matemáticos que acompanham os processos de perda de água entre a superfície e a atmosfera, como evaporação da água, temperatura da atmosfera e radiação solar.
Como funciona?
A tecnologia permite, por exemplo, acompanhar a perda de água em regiões agrícolas e áreas de florestas. Com as imagens geradas por satélites somadas a dados colhidos na própria região analisada (como umidade e temperatura), modelos matemáticos avaliam os processos físicos que acontecem entre a atmosfera e a superfície, estimando a quantidade de evaporação da transpiração das plantas e da água. Para os pesquisadores, o OpenET-Brasil permitirá, entre outras ações:
Glossário
RECURSOS HÍDRICOS: águas superficiais ou subterrâneas disponíveis e que podem ser obtidas para uso humano.
FONTES: EMBRAPA, FOLHA DE S.PAULO, INSTITUTO MINEIRO DE GESTÃO DAS ÁGUAS, OPENET-BRASIL E UFRGS.
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 220 do jornal Joca.
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