Obra é de 1925 e passa por análise rigorosa de veracidade
ENTRE OS DIAS 3 e 7 de abril, foi realizada a SP-Arte, feira anual que ocorre no Pavilhão da Bienal, no Parque Ibirapuera, em São Paulo. A edição deste ano foi marcada por uma polêmica, graças a uma suposta obra inédita da pintora brasileira Tarsila do Amaral (saiba mais sobre a artista na página 7 desta edição).
O quadro, posto à venda por 16 milhões de reais, foi trazido do Líbano e data de 1925. Porém, uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo publicada no dia 4 de abril revelou que alguns profissionais da área levantaram dúvidas sobre a veracidade da obra, alegando que pode ter sido pintada por outra pessoa.
A organização da SP-Arte, por sua vez, declarou que cumpre um rigoroso processo de avaliação das peças e não expôs oficialmente o quadro em questão. A obra ficou guardada em uma mala, e apenas poucos visitantes a viram.
Tarsilinha do Amaral, sobrinha-neta de Tarsila, declarou à imprensa que ainda não pode afirmar se a pintura é verdadeira. A obra passará por uma série de procedimentos de verificação, incluindo a análise das tintas usadas.
“O único colegiado autorizado pela família a dizer o que é Tarsila ou não está em contato com a obra e investigando a autenticidade. Assim que o resultado sair, o caso se esclarece e a verdade vem a público”, disse Thomaz Pacheco, um dos responsáveis por trazer o quadro para o Brasil, em entrevista ao Joca. “Estou seguro com relação a isso”, completou.
FONTES: O GLOBO. FOLHA DE S.PAULO, GQ, OMA GALERIA E METRÓPOLES.
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 222 do jornal Joca.
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