Crédito de imagem: reprodução X

De acordo com informações divulgadas pela Organização da Nações Unidas (ONU) em 12 de maio, mais de 300 pessoas haviam morrido em razão de inundações que vêm ocorrendo no norte do Afeganistão desde o dia 11. As províncias mais afetadas (Badakhshan, Ghor, Baghlan e Herat) tiveram mais de 3 mil casas danificadas, com milhares de habitantes ficando sem acesso a recursos básicos como água e energia, centenas de feridos e dezenas de pessoas desaparecidas. Mais de 600 mil cidadãos foram afetados.

Desde o fim de abril, a região vem sofrendo com fortes chuvas sazonais, que são próprias para a época do ano, porém acontecem com mais intensidade do que o esperado. Segundo autoridades locais, que declararam estado de emergência, e o World Food Program (Programa Mundial de Alimentos, da ONU), entidades do Talibã (que atualmente detêm o poder no país), estão mobilizando recursos para atender os desabrigados e afetados pelas enchentes.

Talibã: integrado por homens que estudam o islamismo e o interpretam de forma rigorosa, usando uma maneira própria de entender a Sharia (lei islâmica), mais severa do que as interpretações adotadas pela maioria da população muçulmana.

Estado de emergência: Com o decreto, o governo pode utilizar recursos financeiros complementares para conter os danos e ajudar as vítimas.

Como muitas das províncias afegãs possuem forte produção agrícola, as inundações também afetam o cenário econômico do país. O Ministério do Interior e o Ministério de Gestão de Desastres foram acionados pelo Talibã para conter os danos da tragédia.

“Lamentavelmente, centenas dos nossos cidadãos sucumbiram a essas inundações calamitosas, enquanto um número substancial sofreu ferimentos. Além disso, o dilúvio causou uma devastação extensa em propriedades residenciais, resultando em perdas financeiras significativas”, declarou Zabihullah Mujahid, porta-voz do Talibã, na rede social X. 

De acordo com a ONU, há muitas crianças entre as vítimas e os desalojados. O Fundo das Nações Unidas Para a Infância (Unicef) e o Programa Mundial de Alimentos da ONU estão na região com postos para desabrigados, atendimento médico e distribuição de suprimentos. Martin Griffith, chefe humanitário da ONU, ressaltou em comunicado que a situação escancara a maior vulnerabilidade de países como Afeganistão em relação às mudanças climáticas. 

Fontes: ONU, CNN, The Guardian e G1.

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