Soldados russos durante operação. Foto: Dimuse/Getty Images

Após ter anunciado o fim das manobras militares na Crimeia, que era da Ucrânia, o Ministério da Defesa da Rússia publicou um vídeo nas redes sociais no dia 16 de fevereiro provando que está retirando tanques e veículos com militares do local. A filmagem foi feita no estreito de Kertsch, construído pela Rússia para ligar o país à nação vizinha.

A atitude seria uma demonstração de que o país está disposto a resolver os conflitos com a Ucrânia por meio do diálogo. Na véspera, a Rússia já tinha prometido uma retirada parcial de soldados. As tropas russas ganharam reforços na região em dezembro, como forma de pressionar a Ucrânia a desistir de se juntar à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan, composta por países como Estados Unidos, França e Polônia). Clique aqui para relembrar o caso.

De acordo com o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, a presença de tropas na fronteira não significava uma ameaça de guerra: “Sempre dissemos que depois das manobras (…) as tropas voltarão para os quartéis de origem. E é isso que está acontecendo agora. É o procedimento habitual”, afirmou em um pronunciamento.

Vista de Yalta, na Crimeia. Foto: Tania Radu/Getty Images

Soldados russos também estão em Belarus, país vizinho da Ucrânia. Entretanto, o país afirmou que eles só vão ficar lá até 20 de fevereiro, data prevista para terminar os exercícios militares que está fazendo. 

O governo dos Estados Unidos, por outro lado, espera provas mais concretas da retirada, já que a Rússia não divulgou como, tampouco até quando isso deve acontecer. O presidente do país, Joe Biden, ainda não descarta a possibilidade de uma guerra entre Ucrânia e Rússia. 

Por que tropas da Rússia estavam na Crimeia?

A Rússia começou a tomar o controle da Crimeia, uma península semi-independente da Ucrânia, em 2014. Mas nem a ONU nem a Ucrânia reconhecem essa anexação, já que ela ocorreu quando um governo a favor da Rússia (não reconhecido pela Ucrânia) assumiu o parlamento da Crimeia e votou pela anexação da península ao território russo. Antes mesmo da anexação ser formalizada, soldados russos já estavam na região – o país alegava que era uma forma de proteger os cidadãos da Rússia caso o conflito aumentasse.

Fontes: CNN Brasil, Exame, G1 e UOL.

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