Estado decretou calamidade pública
Desde 27 de abril, o Rio Grande do Sul (RS) vem sendo atingido por uma série de fortes chuvas e temporais que causaram inundações, obrigado o governo a declarar calamidade pública em 366 dos 497 municípios do estado. Em Porto Alegre, capital do RS, o nível do lago Guaíba chegou a atingir 5,3 metros devido às chuvas. Segundo o último balanço, publicado pela Defesa Civil no dia 8 de maio*, foi confirmado um total de 100 mortes, 66.761 pessoas em abrigos, 163.720 desalojadas, 128 desaparecidas e 372 feridas. Essa é a maior tragédia climática do Rio Grande do Sul.
Em 2 de maio, parte da estrutura da barragem da usina de geração de energia 14 de Julho, em Cotiporã (Rio Grande do Sul, RS), rompeu-se em consequência das chuvas. Segundo a Companhia Energética Rio das Antas (Ceran), o aumento da vazão do rio das Antas também contribuiu para o dano na barragem. De acordo com dados do governo do RS divulgados no dia 5 de maio, cerca de outras cinco barragens do estado correm o risco de rompimento.
A Defesa Civil ordenou a evacuação dos moradores de diversas cidades. “Procurem abrigos públicos ou outro local de segurança para permanecer durante a elevação de nível do rio Taquari [rio local]”, alertou o órgão. O rompimento da barragem está sendo investigado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Defesa Civil: órgão responsável pelas ações preventivas e de socorro à sociedade, mediante eventos como desastres naturais.
Com o decreto de calamidade pública, o governo pode utilizar recursos financeiros complementares para conter os danos e ajudar as vítimas, além de mobilizar os órgãos públicos para atuar emergencialmente. Diversos estados brasileiros enviaram ajuda e recursos para o RS; além disso, campanhas de doações foram mobilizadas na internet.
As fortes chuvas estão relacionadas às mudanças climáticas provocadas pelo homem. “O aquecimento global muda padrões do clima e eventos extremos se tornam cada vez mais frequentes. Uma atmosfera mais quente retém mais umidade, assim como um oceano mais quente gera mais energia, mais combustível para tempestades severas. Então fica tudo mais potencializado”, disse a pesquisadora Karina Lima, doutoranda em climatologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em entrevista à CNN.
– Rodovias e estradas foram bloqueadas.
– O aeroporto de Porto Alegre cancelou todos os voos até o final de maio.
– Cidades, como Lajeado e Muçum, seguem isoladas pelas inundações.
– Pessoas tiveram que se abrigar em telhados.
– Barcos e helicópteros foram usados em operações de resgate.
Fontes: O Globo, CNN, GOV, Agência Brasil, Governo do Estado do RS, Ceran, Defesa Civil (RS), Inmet, UOL e G1.
*POST ATUALIZADO EM 8 DE MAIO, ÀS 15H50.
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tanbém duei. ótimo!!
eu fico muito triste com essa tragedia no rio grade do sul pessoas morrendo e as pessoas sem roupas sapatos
EU FICO MUITO TRISTE COM ISSO QUE TA ACONTECENDO COM O RIO GRANDE SUL MUITAS COISAS ACONTECENDO UM MONTE DE PESSOAS MORRENDO SE FOSSE EU AJUDARIA TOMO MUNDO ATE OS BEBÊS
q triste pelo menos n foi aqui, doei muitas roupas e estou muito feliz q estão resgatando os animais.
#amoturmadamonica
amoturmadamonica
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