Por Helena Rinaldi Foi ao perceber que os Jogos Paralímpicos não têm o mesmo público, divulgação e patrocínio do que os Jogos Olímpicos que André Kuramoto decidiu criar, em 2014, o Ciclo Sensorial, em Mogi das Cruzes, interior de São Paulo. Desde então, o projeto promove pedaladas e corridas para possibilitar que cadeirantes e pessoas com deficiência visual ou paralisia cerebral
Por Helena Rinaldi
Foi ao perceber que os Jogos Paralímpicos não têm o mesmo público, divulgação e patrocínio do que os Jogos Olímpicos que André Kuramoto decidiu criar, em 2014, o Ciclo Sensorial, em Mogi das Cruzes, interior de São Paulo. Desde então, o projeto promove pedaladas e corridas para possibilitar que cadeirantes e pessoas com deficiência visual ou paralisia cerebral pratiquem esportes radicais. “Pensei em fazer eventos em que pessoas com e sem deficiência pudessem ocupar o mesmo espaço simultaneamente e, juntas, descobrissem como vencer as limitações de quem tem alguma deficiência”, explica André.
O primeiro passo foi utilizar bicicletas de dois lugares, que, de acordo com André, poderiam ser aproveitadas por pessoas com deficiência visual se alguém sem a deficiência pedalasse na frente. “A partir disso, fomos descobrindo outros equipamentos que, com adaptações simples, poderiam ser utilizados para pessoas que têm outras deficiências”, afirma. Hoje, o Ciclo Sensorial adapta bicicletas, patins, caiaques e outros equipamentos para quem quiser participar dos eventos esportivos.
André calcula que mais de mil pessoas já tenham sido beneficiadas pela ideia — por terem equipamentos adaptados às suas necessidades ou pela oportunidade que tiveram de conhecer novas pessoas e realidades.
Quer participar do projeto ou saber mais? Acesse o site: https://ciclosensorial.wixsite.com/ciclosensorial
Fontes: Ciclo Sensorial e TV Diário.
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 136 do jornal Joca.
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