Aos 19 anos, o espanhol Carlos Alcaraz se tornou o mais jovem tenista a alcançar o topo do ranking mundial após vencer o US Open (Aberto dos Estados Unidos), em 11 de setembro. Na final da competição, o atleta derrotou o norueguês Casper Ruud por 3 sets a 1. Essa também foi a primeira vez que dois tenistas disputavam o primeiro lugar do ranking sem ter ocupado essa posição anteriormente. 

Para chegar à final do US Open, o espanhol teve uma trajetória intensa no torneio. Foram três jogos seguidos de 5 sets — um deles foi a segunda partida mais longa da história do campeonato.

O tenista diz ter um carinho especial pelo Brasil, já que foi no Rio Open (Aberto do Rio) que conquistou o primeiro dos seus títulos de 2022. 

Alcaraz se tornou atleta profissional há menos de quatro anos e teve subidas constantes no ranking mundial. Em 2019, o espanhol ocupava a 492ª posição e, um ano depois, já estava em 141º lugar. O tenista iniciou 2022 como o 32° melhor atleta e, em nove meses, chegou ao topo. 

ÍCONES DO TÊNIS SE DESPEDEM DAS QUADRAS
Dois dos maiores tenistas da história anunciaram aposentadoria do esporte em setembro. A norte-americana Serena Williams se despediu das quadras no US Open. Já o suíço Roger Federer fará sua última partida no fim de setembro, na Laver Cup, em Londres, Inglaterra.

Serena Williams, 40 anos, é considerada por muitos a maior atleta da história na modalidade. Ela conquistou mais de 90 títulos na carreira, sendo a tenista que mais faturou com as premiações. Serena também foi quatro vezes medalha de ouro nos Jogos Olímpicos. Ao longo de sua trajetória, a tenista denunciou casos de racismo e discriminação que vivenciou. Em entrevista à revista Vogue britânica, em 2020, Williams disse: “A narrativa tem que mudar. E talvez não melhore em tempo hábil para mim, mas alguém na minha posição pode mostrar às mulheres e pessoas de cor que temos voz”.

Roger Federer também decidiu se aposentar após uma trajetória vitoriosa. O tenista de 41 anos conquistou 20 títulos de Grand Slam (principais torneios da modalidade) durante a carreira. O suíço permaneceu 237 semanas consecutivas como número um do ranking mundial. 

Fontes: CNN Brasil, Globo Esporte, TV Globo, UOL e Vogue.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 194 do jornal Joca.

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