Torcedor do Brasil em jogo de futebol. Foto: FG Trade/Getty Images

Apesar de a Copa do Catar ter começado oficialmente no dia 20 de novembro, crianças e adolescentes estavam se preparando para o evento bem antes disso. Uma das atividades mais comuns é decorar casas e carros, por exemplo. Mas os irmãos Gabriel das N., 9 anos, e Melissa das N., 11 anos, de São Paulo (SP), decidiram ir além e pintaram uma rua com símbolos do futebol brasileiro. “Meu primo começou a pintar a rua da minha avó e a gente decidiu pintar junto. Foi muito legal, nos ajudou a ficar mais animados para a Copa”, diz Melissa.

A atividade envolveu toda a família, que levou cerca de cinco horas para desenhar tudo o que queria: mascote da Copa, bandeira brasileira, taça, camisetas dos jogadores Neymar e Pelé e duas coroas, além da frase “rumo ao hexa”. “Cada um foi dando uma ideia, os adultos fizeram a mascote e a gente usou a nossa imaginação. Também penduramos fitinhas verdes e amarelas na rua”, explicou Gabriel.

Pinturas feitas por Melissa e Gabriel com familiares. Foto: arquivo pessoal

Já na Centro para Crianças e Adolescentes Jardim Umarizal, também em São Paulo, pintar o local foi uma atividade proposta para as turmas. A Yasmin A., 10 anos, conta que gostou de se envolver: “Eu gosto de torcer para o Brasil e de atividades da Copa, tenho até o álbum [de figurinhas]”. Por lá, as pinturas ficarão até o fim do evento.

Na cidade de Cerquilho (SP), os alunos das escolas municipais puderam experimentar um jeito diferente de se preparar para o mundial. Com o projeto Viajando Pelos Países da Copa 2022, estudantes se dividiram em grupos para pesquisar mais sobre a cultura — de dentro e fora do futebol — de diversas nações. Depois, cada grupo que pesquisou sobre determinado país compartilhou o aprendizado com os demais. “Às vezes, a gente não conhece a cultura de um país, mas é muito importante saber os costumes das outras nações, porque cada uma tem uma história”, explica Sophia R., 14 anos, da Emef Luigi Luvizotto.

Para o orientador pedagógico do colégio, José Ricardo de Lemos, usar a Copa como oportunidade de explorar outras culturas é uma maneira de deixar os estudantes mais interessados: “É trazer algo que eles estão vivenciando para dentro do colégio, então as aulas ficam muito mais práticas”.

*Versão estendida da matéria publicada na edição 198 do Joca.

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