Ao longo de apenas um ano, o preço do macarrão aumentou quase 18% na Itália. Isso levou o governo a realizar, em 11 de maio, uma reunião com os produtores do alimento para questionar a subida no valor do produto, duas vezes maior do que a inflação (alta generalizada dos preços) no país, que estava em 8,2% em abril. 

Enquanto as associações de consumidores culpam as marcas pelo aumento expressivo, as empresas produtoras de macarrão dizem que isso foi causado, entre outros fatores, pela inflação e pelo crescimento no valor das tarifas de energia elétrica, usada em diversas etapas da fabricação de alimentos e outros produtos industriais. 

No entanto, o aumento tem sido ainda mais questionado porque o preço do trigo (principal ingrediente para fazer macarrão) caiu 30% em 2022. 

Importância para os italianos 
Além de ser um símbolo da Itália, o macarrão é um dos alimentos mais populares no país. Por lá, cada pessoa consome, em média, 23 quilos da massa por ano. De acordo com o site Statista, a expectativa é de que, para o mundo, a média de consumo seja de 6,8 quilos por pessoa em 2023. 

Por isso o aumento no valor do produto tem impacto direto no bolso da população. Atualmente, na Itália, o preço médio é de 2 euros (cerca de 11 reais) por uma embalagem de macarrão. 

Medidas a serem tomadas 
Como resultado da reunião de emergência com o governo, os fabricantes prometeram que o preço do alimento vai cair no curto prazo. As autoridades afirmaram que vão seguir fiscalizando para evitar valores abusivos. 

Correspondente internacional
“Aqui a gente come macarrão todos os dias. É importante diminuir o preço, porque na Itália as pessoas comem muito macarrão. Esse alimento é um símbolo do povo italiano, não tem uma família que não coma macarrão.” Constanza B., 12 anos, de Verona, Itália 

Constanza-Italia-Joca-206
#pracegover: Constanza está em pé na cozinha de casa, em frente a uma mesa em que há um computador. Ela usa um avental, e o espaço possui diversos itens de cozinha, como fogão e armários. Ao fundo, uma grande janela. Crédito de imagem: arquivo pessoal

Fontes: CNN Brasil, G1, Italianfood.net, International Pasta Organization, O Globo, Statista e UOL. 

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 206 do jornal Joca.

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