Um projeto de lei proposto no Havaí pretende proibir a venda de cigarros no estado norte-americano para menores de 100 anos a partir de 2024. Na prática, a proposta é impedir a compra do produto pelos havaianos, cuja expectativa de vida é de 81 anos, segundo estudo de 2016.

De acordo com a lei, a idade mínima exigida para compra aumentaria aos poucos. Em 2020, a venda seria proibida para menores de 30 anos. No ano seguinte, 40 anos. Em 2022, a idade mínima seria 50 anos e, em 2023, 60. Finalmente, em 2024, só um centenário estaria autorizado a comprar cigarro.

No texto da lei, os autores Cynthia Thielen, Richard Creagan e John Mizuno, da Câmara baixa da legislatura havaiana, afirmam que o cigarro é o “artefato mais mortal da história humana”.

Richard Creagan, que também é médico, falou sobre os perigos do cigarro ao jornal havaiano Hawaii Tribune-Herald: “Nós, como legisladores, temos o dever de agir para salvar vidas. Se não proibirmos cigarros, estaremos matando pessoas”.

A proibição não impede que turistas levem os próprios cigarros ao país e não afeta produtos como gomas de mascar de tabaco e cigarros eletrônicos, que seriam menos prejudiciais do que os tradicionais, segundo o projeto.

As leis federais dos Estados Unidos definem a idade mínima para comprar cigarro em 18 anos, mas os governos estaduais têm o poder de aumentar esse limite. O Havaí foi o primeiro do país a fixar a idade mínima em 21 anos, em 2017.

Antes de virar lei, o novo projeto terá que ser aprovado pela Câmara baixa do Havaí, pelo Senado do estado e pelo governador David Ige.

Fontes: Folha de S.Paulo, Hawaii Tribune-Herald e Galileu.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 127 do jornal Joca.

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