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Medyka, Polônia, na fronteira com a Ucrânia, em 9 de abril. / #pracegover: grupo de pessoas na fila da imigração entre os países. Crédito de imagem: JEFF J MITCHEL

Polônia (Europa)
Mais de 5,2 milhões de pessoas já deixaram a Ucrânia, segundo o Acnur (Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados), desde o começo da guerra. Quase dois terços foram para a Polônia, na fronteira com o território ucraniano. O governo polonês precisou pensar em estratégias para acolher os refugiados.

China e Taiwan (Ásia)
Se a Rússia tiver sucesso na invasão da Ucrânia, conquistando seu território, por exemplo, a atitude pode incentivar outros países a fazer algo parecido. Por isso, em abril, Taiwan (que se considera independente dos chineses desde 1949) publicou pela primeira vez um guia de sobrevivência civil para o caso de a China tentar tomar a ilha.

Estados Unidos (América do Norte)
O país foi responsável por liderar as sanções (restrições) contra a Rússia para fazer pressão pelo fim da guerra. Isso levará as relações entre as nações, que já eram tensas, a piorar. Os preços de diversos produtos também estão subindo nos EUA.

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Mercado em Maryland, EUA, país onde os preços subiram 8,5% em março de 2022 em relação a março de 2021. / #pracegover: pessoa em frente à geladeira de produtos no supermercado. Crédito de imagem: ANNA MONEYMAKER L_GETTY IMAGES

África do Sul (África)
Apesar de se posicionar contra a guerra, o governo sul-africano demonstrou em declarações oficiais que acredita que a Organização do Atlântico Norte (Otan) é a principal responsável pelo conflito. Isso pode fazer com que a relação da África do Sul com países integrantes da Otan seja prejudicada.

El Salvador (América Central)
Segundo o Fundo Monetário Internacional (o FMI, que colabora com a atividade econômica dos países), El Salvador é uma das nações mais afetadas pela inflação provocada pela guerra. Os problemas econômicos são tão grandes que acentuaram a violência e o governo decretou, em 27 de março, estado de emergência.

Brasil (América do Sul)
A alta nos preços dos combustíveis e dos fertilizantes fez com que a inflação aumentasse bastante por aqui, principalmente entre alimentos. Em março, a subida foi de 1,62%, a maior para o mês desde 1994.

Economia e inflação
A Rússia era uma grande vendedora de diversos itens para outros países, como petróleo, trigo e fertilizantes. Com a guerra, essas vendas diminuíram — em protesto, algumas nações passaram a se recusar a comprar dos russos. Com um grande vendedor a menos no mercado, houve aumento no preço do petróleo e de outros materiais que eram ofertados pela Rússia.

Isso acaba afetando o preço de outros itens. É o caso dos alimentos, que, em muitos casos, são transportados por caminhões (movidos a combustível derivado do petróleo). Se fica mais caro transportar comida, os preços dos alimentos sobem. Esse efeito é chamado de inflação, ou seja, o aumento nos preços dos produtos.

Fontes: BBC, CNN Brasil, Estadão, Folha de S.Paulo, Forbes, Istoé, O Globo, UOL, Valor Econômico e World Economic Forum.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 186 do jornal Joca.

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Comentários (1)

  • alunosjunqueiropolis12

    1 ano atrás

    Achei essa notícia muito interessante, mas achei muito babaca da parte da Rússia . por causa disso todos os países sofreram alta nos combustíveis e principalmente nos alimentos , quando vi que no Brasil os preços aumentaram 1,62% fiquei abismado e por isso acho essa guerra uma pouca vergonha ASS:Arthur Moraes dos Santos do 5 ano da prof Ana Paula E.M.PROF JAIR LÚIZ DA SILVA

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