Algumas das principais notícias da última quinzena
Remédio produzido no espaço cai nos EUA
A cápsula espacial Winnebago-1 voltou à Terra às 18h40 (horário de Brasília) de 21 de fevereiro, ao cair no deserto de Utah, Estados Unidos. Dentro dela havia um remédio produzido totalmente no espaço desde junho de 2023. A iniciativa é da Varda Space Industries, que estuda a possibilidade de que medicamentos fabricados fora da Terra possam ser mais puros e potentes. Segundo a empresa, a ausência de gravidade faz com que as reações químicas sejam mais intensas e previsíveis. O remédio, usado para tratar, por exemplo, hepatite C, está agora em análise.
FONTES: GIZMODO E SUPERINTERESSANTE.
Cidade do México sofre com falta de água
Em 14 de fevereiro, durante coletiva de imprensa, Andrés Manuel López Obrador, presidente do México, declarou que o governo está trabalhando para conter uma forte crise hídrica que já dura mais de três meses na Cidade do México, capital do país. O evento está sendo causado, principalmente, por mudanças climáticas (que ocasionam longos períodos de estiagem), problemas de infraestrutura e desenvolvimento urbano acelerado. Segundo especialistas ouvidos pela CNN, embora o governo alegue que a situação está sendo contida, em quatro meses, a capital pode atingir um cenário de seca completa.
FONTES: CNN E REUTERS.
Corinthians vence a Supercopa do Brasil de Futebol Feminino
No dia 18 de fevereiro, foi realizada a final da Supercopa do Brasil de Futebol Feminino. O Corinthians venceu o Cruzeiro por 1 a 0 e levantou o troféu pela terceira vez. O gol que definiu o jogo foi marcado por Duda Sampaio. O time rival chegou a fazer dois gols, anulados por irregularidades. A partida final foi na Neo Química Arena, em São Paulo (SP).
FONTES: CNN E ESPN.
Eleição presidencial russa é antecipada em alguns locais
Apesar de ter início em 15 de março, o processo das eleições presidenciais russas foi antecipado para 25 de fevereiro em partes da Ucrânia ocupadas pelo país (relembre o conflito entre as nações na edição 183). Nas redes sociais, um dirigente russo da área ucraniana de Zaporizhzhia, que abriga a maior usina nuclear da Europa, publicou imagens que mostram soldados em seções eleitorais durante a votação. Outros locais russos de difícil acesso também anteciparam os votos. Vladimir Putin (foto), atual presidente, disputa com os candidatos Leonid Slutsky, Vladislav Davankov e Nikolay Kharitonov.
FONTES: CNN, TASS RUSSIAN NEWS AGENCY E UOL.
Agricultores protestam na Índia
Desde 13 de fevereiro, milhares de agricultores tomaram as ruas de Nova Délhi, na Índia, exigindo uma lei que estipule um preço mínimo para determinada quantidade de cultivos, com o objetivo de estabilizar seus rendimentos. Em resposta, o governo elaborou um contrato de cinco anos com os preços regulados, mas a proposta foi rejeitada, fazendo com que os protestos voltassem. Alguns manifestantes exigem ainda outras pautas, como a reforma agrária, isto é, a redistribuição de terras.
FONTES: AP NEWS, EXAME E UOL.
Suécia entra para a Otan
Após aprovação da Hungria (última nação do bloco a tomar a decisão), a Suécia entrou oficialmente para a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em 26 de fevereiro. O voto húngaro vinha sendo adiado há meses — é preciso que todos os integrantes da Otan aprovem a entrada de um novo país-membro. A Suécia se tornou o 32o integrante da organização, uma união de nações que atua para garantir a segurança dos participantes. Entre os países da Otan, há alguns com grande capacidade militar, como Estados Unidos e Reino Unido — saiba mais na edição 188.
FONTES: FOLHA DE S.PAULO, G1 E THE GUARDIAN.
Emirados Árabes recebem conferência mundial do comércio
Começou, em 26 de fevereiro, a 13a Conferência Ministerial (MC13) da Organização Mundial do Comércio (OMC) — encontro bianual que discute regras do comércio internacional. Neste ano, o evento é sediado em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, e reúne representantes dos 175 Estados-membros da OMC, além de lideranças de empresas e organizações não governamentais (ONGs). Um dos principais pontos abordados é a maior inclusão de nações subdesenvolvidas e em desenvolvimento nos acordos econômicos internacionais.
FONTES: UOL E WORLD TRADE ORGANIZATION.
FONTES: AGÊNCIA BRASIL, R7 E O GLOBO.
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 218 do jornal Joca.
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