A queima de fogos é uma tradição antiga do Réveillon, mas para a próxima virada de ano, em 31 de dezembro, muitas cidades aderiram a leis que proíbem o uso de fogos de artifício que produzem ruídos muito altos.

A restrição tem o objetivo de trazer conforto e contribuir com a saúde de pessoas que sofrem com barulhos excessivos, como idosos, recém-nascidos, portadores de sensibilidade auditiva ou com autismo (uma condição caracterizada por comprometimento na comunicação e interação social). A lei também traz alívio a animais de estimação que se estressam, tomam sustos, chegam a passar mal e podem até fugir de casa com o som dos fogos.

Até o momento, as capitais Campo Grande (MS), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG), Goiânia (GO), Fortaleza (CE) e Macapá (AP) determinaram que os fogos de artifício ruidosos estão proibidos nas comemorações da virada. A lei também vale para todo o estado do Acre e do Espírito Santo. Já no Recife (PE), a queima de fogos barulhentos foi proibida apenas em eventos públicos.

Na cidade do Rio de Janeiro (RJ), a fabricação, a comercialização e o manuseio dos fogos também foram proibidos. No entanto, para eventos com apoio da prefeitura, como o tradicional Réveillon na praia de Copacabana, os fogos de artifício estão autorizados, mas com limite sonoro (ou seja, as explosões não podem ser muito barulhentas).

Fontes: Bom Dia Brasil, G1, G1, G1 e Alesp.