Encontro é entre países presentes na floresta amazônica e tem como objetivo promover o desenvolvimento sustentável da região
Nos dias 8 e 9 de agosto, é realizada, em Belém, capital paraense, a Cúpula da Amazônia, um encontro entre os países-membros da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (Otca), fundada em 1978 e, atualmente, o único bloco socioambiental da América Latina. Um dos principais temas do encontro será a meta do desmatamento zero (uma proposta que pretende zerar a deflorestação legal e ilegal em todo o território amazônico até o ano de 2030).
Amazônia: a floresta amazônica está localizada na América do Sul e atravessa territórios do Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela. Destes, apenas a Guiana Francesa não faz parte do tratado.
Essa é a primeira vez que o encontro volta a acontecer depois de 14 anos sem atividades. Além de autoridades dos países que compõem a floresta amazônica, foram convidados representantes da Indonésia, República do Congo e República Democrática do Congo — detentores de grandes florestas tropicais (tipo de ecossistema com altas temperaturas, clima úmido e vegetação própria) — e nações europeias que costumam apoiar financeiramente projetos e iniciativas em prol da Amazônia, como Alemanha, Noruega e França.
Em Belém, organizações da sociedade civil participaram dos Diálogos Amazônicos, evento para consolidar propostas dos movimentos sociais para a região. Entre as demandas, duas prioridades: desmatamento zero e fim da exploração de petróleo na Amazônia. https://t.co/MZmpydjVnI pic.twitter.com/3ZQNA1n0xA
— Agência Pública (@agenciapublica) August 7, 2023
A ideia é que, ao final, os líderes da Otca assinem a Declaração de Belém, que estabelece uma união entre os países a favor do desenvolvimento social, econômico e sustentável da região amazônica. A organização também deve levar os principais assuntos debatidos durante o encontro para a Cúpula do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), que ocorre no fim do ano em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
Fontes: governo federal, Otca, Desmatamento Zero, Embrapa e Agência Brasil.
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