Aeroporto Internacional de Brasília – Presidente Juscelino Kubitschek, durante paralisação dos aeronautas. Foto: José Cruz/Agência Brasil/Fotos Públicas/reprodução

Os aeronautas, profissionais que atuam na navegação aérea (como pilotos, comissários de bordo e mecânicos de aeronaves), entraram em greve (ou seja, deixaram de trabalhar) para reivindicar melhores condições de trabalho e salários que consideram mais justos. A greve começou em 19 de dezembro e consiste na paralisação diária de alguns dos principais aeroportos do país das 6h às 8h.

Os aeroportos afetados pela greve até o momento são: Congonhas, Guarulhos, Viracopos (no estado de São Paulo); Galeão e Santos Dumont (Rio de Janeiro); Porto Alegre (RS); Brasília (DF); Confins (MG); e Fortaleza (CE).

Em um comunicado, o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) informou as condições dos grevistas para voltar ao trabalho normal:

– Salários mais justos, levando em conta que as empresas do ramo têm lucrado mais em razão do aumento do preço das passagens de avião (por motivos, por exemplo, como o controle da pandemia e a guerra na Ucrânia). Segundo os aeronautas, esse lucro não foi devidamente repassado aos funcionários das companhias.

– Melhores condições de trabalho, como respeito aos horários de folga dos aeronautas.

Movimento de passageiros no Aeroporto Santos Dumont no primeiro dia de greve dos aeronautas. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil/Fotos Públicas/reprodução

O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), que representa companhias aéreas como Gol, TAM e Azul, por sua vez, pediu ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), instituição máxima no Brasil responsável por questões envolvendo direitos empregatícios, que declarasse a greve dos aeronautas como abusiva, determinando que os funcionários mantivessem 100% do trabalho nos aeroportos.

O TST, no entanto, não considerou a greve abusiva, mas determinou que 90% dos serviços prestados pelos aeronautas devem permanecer funcionando, sob pena de multa diária de R$ 200 mil em caso de descumprimento.

O que é um sindicato?

Sindicato é um grupo que representa e defende os interesses de seus associados. Ele serve para garantir que os direitos dos trabalhadores de determinado ramo sejam respeitados. Há, por exemplo, o Sindicato dos Professores, Sindicato dos Advogados, Sindicato dos Médicos…

Fontes: Tribunal Superior do Trabalho, SNA, SNA, Snea, G1 e Infraero.

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