Entre 9h30 e 10h55 (horário de Brasília), todos os voos que deveriam ter decolado nos Estados Unidos em 11 de janeiro foram suspensos temporariamente. A parada nas atividades aconteceu por causa da queda de um dos sistemas de controle aéreo do país. A determinação veio da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) dos EUA, fazendo com que voos domésticos (que circulam dentro do país) e internacionais permanecessem em solo.

O sistema que teve problemas é chamado de Notam (Notice to Air Missions – em tradução livre, Aviso às Missões Aéreas) e serve para avisar pilotos e outras pessoas que atuam no controle dos voos sobre perigos ou mudanças importantes que estejam acontecendo nos aeroportos, como interdição em pistas ou falha em equipamentos.

Foi só às 10h20, quase uma hora depois da suspensão, que a FAA começou a retomar a decolagem de algumas aeronaves. A determinação para o fim total do bloqueio veio às 10h55.

Durante o período de suspensão, apenas voos militares e os que envolvessem resgates médicos estavam permitidos. Aviões que já estavam voando puderam pousar normalmente nos aeroportos, mas aeronaves que deveriam partir para os EUA, saindo de outros países, também sofreram atrasos. Segundo o site FlightAware, que monitora o tráfego aéreo pelo mundo, houve registro de atraso em mais de 7 mil voos nos EUA.

De acordo com comunicado da Casa Branca, sede do governo norte-americano, não existem evidências, até o momento, de que a falha tenha acontecido por causa de algum tipo de ataque cibernético. Joe Biden, presidente do país, determinou que haja uma investigação sobre o ocorrido.

Glossário

Ataque cibernético: tentativa de tomar o controle ou fazer com que computadores e sistemas eletrônicos parem de funcionar. Pode, ainda, incluir o roubo de informações, dados e documentos.

Fontes: CNN, FlightAware, G1, Microsoft, O Globo e The New York Times.

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