Premiê ficará no cargo até o sucessor ser escolhido
Nicola Sturgeon anunciou sua renúncia ao cargo de primeira-ministra da Escócia em uma coletiva de imprensa, no dia 15 de fevereiro, depois de mais de oito anos na posição. Sturgeon afirmou que permanecerá na liderança até que seu partido político, SNP (Partido Nacional Escocês, em tradução livre) escolha uma nova pessoa para exercer a função.
“Desde meus primeiros momentos no trabalho, acredito que parte de servir bem seria saber — quase instintivamente — a hora certa de abrir caminho para outra pessoa. E quando chegar essa hora, ter coragem de fazer isso”, disse Sturgeon em seu discurso na Bute House — residência oficial de quem ocupa o cargo de primeiro-ministro na Escócia. “Na minha cabeça e no meu coração, eu sei que a hora é agora.”
Primeiro-ministro: é o chefe de um governo parlamentarista (ou seja, que tem a presença de um parlamento) como o do Reino Unido. O cargo também pode figurar em governos semipresidencialistas (ou seja, com a presença de um primeiro-ministro e um presidente).
Parlamento: assembleia composta por políticos (parlamentares) eleitos para representar os cidadãos.
A primeira-ministra vinha enfrentando problemas diretos com o governo central do Reino Unido (união política formada por Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte), principalmente pelo fato de defender a saída da Escócia desse grupo.
“Considero essa decisão a correta para mim, o meu partido e o país. Espero que também possa ser o caminho certo para a nossa política, se todas as partes aproveitarem essa oportunidade para tentar despolarizar um pouco o debate público, focar mais nas questões e redefinir o tom e o teor do nosso discurso”,
declarou Sturgeon durante a coletiva.
Fontes: governo escocês e Folha de S.Paulo.
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