Pedro Oliveira

Entre os maiores clássicos da literatura infantojuvenil do Brasil, as histórias do Menino Maluquinho, do escritor Ziraldo, vão se tornar série animada na Netflix, com lançamento marcado para o Dia das Crianças, 12 de outubro. A produção, chamada de O Menino Maluquinho, conta a história de um garoto que adora brincar com os amigos e aprontar com a família. Novos personagens vão aparecer e temas atuais serão abordados. 

“Trabalhar com uma obra tão importante e popular como a do Ziraldo é uma experiência tensa, porém muito gratificante. Tensa porque a expectativa com um projeto desses é grande e gratificante porque a equipe inteira era fã do Menino Maluquinho, o que acabou abrilhantando muito nosso processo criativo”, disse Gustavo Suzuki, roteirista-chefe da série, em entrevista ao Joca. “O desafio foi criar histórias divertidas e originais, sem nunca perder a essência dos personagens e do universo”, completou. 

A história do Menino Maluquinho já migrou das páginas dos livros para alguns filmes, além de uma série no formato live-action (com atores de verdade), em 2006. Bem aceita por público e crítica, a série foi indicada ao Emmy (o Oscar de programas de televisão) na categoria Crianças e Jovens.

Ziraldo completa 90 anos
Cartunista, desenhista, escritor, jornalista, pintor e dramaturgo, o mineiro Ziraldo ganhou reconhecimento nacional com suas obras infantojuvenis, que foram adaptadas para o teatro, a televisão e até para os videogames. No dia 24 de outubro, o artista completa 90 anos e a data será celebrada pelo Brasil.

Além da nova série do Menino Maluquinho, três livros de Ziraldo ganham edições comemorativas: Menina Nina, O Bichinho da Maçã e O Planeta Lilás.

O autor também será homenageado no Festival Internacional Intercâmbio de Linguagens, no Rio de Janeiro, e na Feira Literária de Tiradentes, em Minas Gerais. Os fãs do artista ainda poderão conferir a exposição Mundo Zira – Ziraldo Interativo, que estreia no dia 12 de outubro, em Brasília (DF).

Fontes: Jovem Nerd, UFMG, Netflix e O Globo.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 195 do jornal Joca.

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