Leis que proíbem as pessoas de fumar em locais públicos diminuíram a mortalidade infantil no Brasil em 5,2% em 17 anos (entre 2000 e 2016), de acordo com um estudo feito pelo Instituto Nacional de  Câncer (Inca), divulgado pelo Ministério da Saúde no Dia Mundial Sem Tabaco, 31 de maio. As normas foram implantadas em diferentes estados brasileiros entre 2000 e 2012 e, em 2014, passaram a valer em todo o país para locais públicos fechados.

De acordo com a pesquisa, 15.068 mortes de crianças com menos de 1 ano foram evitadas graças às chamadas “leis do ambiente livre da fumaça do tabaco”. Se todos os estados brasileiros tivessem adotado as normas antes de 2014, mais 10.091 vidas teriam sido poupadas.

A relação da lei antifumo com a mortalidade infantil está no chamado tabagismo passivo, que leva as crianças a inalar a fumaça do cigarro que está no ambiente. De acordo com o estudo, cerca de 58 mil crianças (entre 0 e 14 anos) morrem no mundo por ano em decorrência do tabagismo passivo.

De acordo com dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção Para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), também houve mudança na quantidade de fumantes no Brasil, que caiu de 15,6% da população em 2006 para 9,3% em 2018.

Fonte: Ministério da Saúde e Revista Galileu.

Notícia publicada originalmente na edição 133 do jornal Joca.

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