Nanogerador pode ajudar a solucionar problemas ambientais
Cientistas da Universidade de Queensland, na Austrália, desenvolveram o modelo de um aparelho capaz de gerar energia ao absorver dióxido de carbono (CO2). A invenção foi descrita na revista científica Nature em 26 de março, porém a entidade só divulgou mais informações em 18 de abril.
CO2: um dos Gases de Efeito Estufa (GEEs). Esses gases sobem para a atmosfera terrestre e ficam “presos” ali, acumulando-se em uma espécie de camada que impede o calor de sair da Terra. Ao ser intensificada pela humanidade, essa ação leva ao aquecimento global.
O modelo, batizado de Hidrogel Nanofolha-Agarose (NAH, na sigla em inglês), tem dimensões pequenas — o primeiro experimento foi feito dentro de uma caixa de 50 centímetros de comprimento por 25 cm de largura. Basicamente, o nanogerador utiliza um gel com uma substância chamada poliamina, para absorver o CO2, e nitrato de boro (outra substância) para gerar eletricidade a partir de íons — grupos de átomos que perderam ou ganharam energia.
“Na natureza e no corpo humano, o transporte de íons é a conversão de energia mais eficiente — mais eficiente do que o transporte de elétrons que é usado na rede de energia”, explica o doutor Zhuyuan Wang, do Centro Dow Para Inovação em Engenharia Sustentável, da Universidade de Queensland.
Átomo: é um tipo de partícula minúscula que compõe o universo. Por muito tempo, acreditava-se que o átomo era o menor pedaço de algo, ou seja, que era indivisível. Foi só em 1919 que o cientista neozelandês Ernest Rutherford descobriu partículas ainda menores, como prótons, nêutrons e elétrons.
A inovação pode ser mais uma maneira para solucionar as crises ambientais atuais, uma vez que absorve um dos GEEs e ainda gera energia de modo sustentável. O grupo de cientistas planeja agora desenvolver um modelo maior, para conseguir recarregar aparelhos como celulares e computadores a partir do nanogerador.
“Até agora, o CO2 tem sido visto como um problema a ser resolvido, mas pode ser um recurso para o futuro”,
finaliza o doutor Wang.
Fontes: Universidade de Queensland, Nature e Revista Galileu.
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é muito legal essas curisidades
que descoberta encrivel
Amei saber da novidade!
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