Filme aborda a questão dos testes que são realizados em bichos
A organização não governamental Peta (“Pessoas Pelo Tratamento Ético de Animais”, em tradução livre da sigla para o português) deu a Guardiões da Galáxia Vol. 3, da Marvel Studios, o prêmio Not a Number, por ser “o melhor filme sobre direitos dos animais do ano”. O longa, que está fazendo sucesso nas bilheterias de todo o mundo, faz críticas à realização de testes em bichos — prática que na vida real pode ocorrer, por exemplo, na indústria de cosméticos.
O terceiro filme da franquia estreou nos cinemas em 4 de maio e é o último do diretor James Gunn no universo Marvel. Nele, é explorada a origem de Rocket, um guaxinim que serviu de cobaia para um cientista chamado Alto Evolucionário e acabou com sequelas e traumas, mesmo depois de ter conseguido escapar da gaiola.
“Por intermédio de Rocket, James Gunn colocou um rosto, nome e personalidade nos milhões de animais vulneráveis que estão passando por experimentos similares neste exato momento”, declarou Lisa Lange, vice- -presidente de comunicações do Peta, em comunicado oficial da organização sobre o prêmio. “[Celebramos] esse filme como o melhor do ano sobre os direitos dos animais por ajudar o público a vê-los como indivíduos”, completou.
O nome do prêmio, Not a Number (“Não é um Número”, em inglês), faz referência à catalogação de animais que recebem números em vez de nomes durante testes de laboratório realizados por empresas de diversas áreas. O mesmo tipo de catalogação acontece com Rocket.
Fontes: Giz_br, Omelete, O Globo, Peta e UOL.
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 206 do jornal Joca.
Ainda não é assinante? Assine agora e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Joca.
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.