Em 8 de novembro, cidadãos dos Estados Unidos foram às urnas para participar das eleições de meio de mandato. Essa votação define 435 representantes na Câmara e aproximadamente um terço do Senado (35 de cem senadores), além de governadores de 36 dos 50 estados norte-americanos.

Como o presidente Joe Biden é do Partido Democrata, caso a maioria do Senado e da Câmara dos Representantes seja composta pela oposição (Partido Republicano), pode ficar um pouco mais difícil para Biden governar nos próximos dois anos.

De acordo com resultados parciais, até a publicação desta matéria, os dois principais partidos dos EUA seguiam empatados em relação ao número de cadeiras ocupadas no Senado, ambos com 48 assentos (duas dessas cadeiras são ocupadas por partidos independentes, que são contados como integrantes do Partido Democrata por afinidade política). Já na Câmara, os republicanos garantiram 209 vagas e os democratas, 187.

O processo de apuração de votos, no entanto, ainda se estenderá por alguns dias, já que a votação nos EUA é mais complexa, por utilizar cédulas de papel. No estado de Geórgia, a disputa pelo Senado será definida no segundo turno, em 6 de dezembro.

O que são as eleições de meio de mandato?

Essa votação é realizada na metade do mandato do presidente eleito e redefine todos os assentos da Câmara dos Representantes e cerca de um terço dos senadores. Como Biden foi eleito em 2020, essa votação acontece agora, passados dois anos da posse e restando outros dois até as próximas eleições para a presidência dos Estados Unidos. Entre as atribuições dos representantes e senadores está elaborar leis e ajudar a fiscalizar o Poder Executivo.

Fontes: G1. R7, Correio Braziliense, Poder360, CNBC, The Guardian, The Washington Post e News Sky

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