Por Helena Rinaldi

A estudante gaúcha Juliana Estradioto, 18 anos, foi uma das principais premiadas da edição 2019 da Intel Isef, maior feira de ciências e engenharia pré-universitária do mundo, em Phoenix, nos Estados Unidos. A premiação, realizada em 17 de maio, deu a ela o primeiro lugar na categoria ciências de materiais. Além disso, um asteroide recém-descoberto será batizado com uma variação do sobrenome de ganhadora.

O projeto que garantiu o prêmio a Juliana se chama Catchpooh e aproveita a casca de macadâmia — geralmente descartada após a noz ser consumida — para alimentar animais microscópicos. Esses seres produzem um material que pode ser usado como alternativa ao plástico ou ao Band-Aid. Por ser biodegradável, ou seja, decompor-se facilmente na natureza, o produto não prejudica o meio ambiente ao ser descartado.

Em entrevista ao Joca, a jovem cientista incentiva as crianças que desejam seguir a carreira: “Todo mundo pode ser cientista e fazer do mundo um lugar melhor, trazendo soluções para os nossos problemas”. Segundo ela, crianças são “cientistas por natureza” por causa da curiosidade que possuem.

Para mudar a ideia de que cientistas só são homens mais velhos, como Albert Einstein e Isaac Newton, por exemplo, Juliana criou o projeto Meninas Cientistas, que divulga descobertas de garotas. “Percebi que minhas amigas que faziam projetos não eram divulgadas, por isso pensei em trazer esses exemplos de histórias lindas e inspiradoras sobre meninas cientistas.”

#pracegover: Juliana está parada em frente a um estande, nas cores azul e branco, com seu trabalho. Ela tem cabelos escuro e curto. Juliana usa óculos de grau e sorri para a foto. A estudante veste vestido cinza e casaco preto. No peito, tem uma medalha azul. Crédito: Reprodução.

Fontes: Estadão, Febrace e Revista Galileu.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 133 do jornal Joca.

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