No dia 13 de março, o Programa das Nações Unidas Para o Desenvolvimento (Pnud) divulgou novos dados sobre o ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU). A classificação analisa a qualidade de vida de um país por meio de indicadores como renda, expectativa de vida e educação.

Os números são referentes ao ano de 2022 e, no período de 2021 a 2022, o Brasil caiu duas posições: agora, ocupa o 89° lugar da lista de 193 países. A escala de avaliação do IDH vai de 0 a 1, com a classificação sendo melhor o quanto mais próxima for de 1. Em 2022, o Brasil conquistou o índice de 0,760. Em comparação, a Suíça, que ocupa o primeiro lugar da lista, alcançou o índice de 0,967; em seguida, vêm Noruega (0,966) e Islândia (0,959). Em último lugar no ranking está a Somália, com 0,380. A média global do IDH é 0,739.

Entre os países da América do Sul, o Brasil ficou na 18ª posição, atrás de nações como Chile (0,860) e Uruguai (0,830). Embora o Brasil tenha recuado de nível, que depende dos números de crescimento e declínio de todos os outros países da lista, o IDH brasileiro subiu em relação aos anos de pandemia: 0,758 (2020) e 0,754 (2021). Ainda assim, não voltou a ter o IDH pré-pandemia, de 0,766. 

Por que o Brasil caiu de posição?

Durante a pandemia de covid-19, houve uma queda geral no IDH global, uma vez que a economia regrediu com os períodos de quarentena e crise sanitária. No entanto, o mais recente relatório da Pnud aponta que enquanto países ricos estão progredindo após o período pandêmico, os menos desenvolvidos ainda apresentam um crescimento de recuperação bastante lento e inverso.

Além disso, cenários de guerra e política polarizada (quando há a divisão em dois lados bastante contrários no meio político) são fatores que influenciam em um baixo IDH.  

Fontes: Pnud, 2023/2024 Human Development Report, O Globo, Exame, Folha de S.Paulo e Folha de S.Paulo.