O Ministério da Saúde salientou em nota que a medida tem como objetivo "reforçar a proteção contra a doença e ampliar a cobertura vacinal em todo o país". Crédito de imagem: Getty Images

Em 24 de abril, o Ministério da Saúde anunciou a ampliação da campanha de imunização de reforço com a vacina bivalente contra a covid-19. Agora, a população acima de 18 anos também poderá receber a dose. A campanha havia iniciado em fevereiro, atendendo a idosos e grupos prioritários. 

Pode tomar a vacina bivalente quem já foi vacinado com ao menos duas doses de vacinas monovalentes (as comuns que conhecemos, que atuam contra o vírus e evitam casos graves da doença), como CoronaVac, AstraZeneca ou Pfizer. A dose mais recente precisa ter sido tomada há quatro meses. Caso alguma dose esteja em atraso, é preciso regularizar a vacinação em unidades municipais de saúde.

A vacina bivalente é um reforço aos imunizantes já desenvolvidos durante a pandemia de covid-19. A dose oferece uma proteção extra contra a variante ômicron e suas subvariantes. 

Leia também: Nova vacina contra a dengue é aprovada no Brasil.

O Ministério da Saúde salientou em nota que a medida tem como objetivo “reforçar a proteção contra a doença e ampliar a cobertura vacinal em todo o país”. Segundo levantamento do governo, cerca de 10 milhões de brasileiros já tomaram a vacina bivalente. Agora, a ampliação da campanha de reforço tem como objetivo atender 97 milhões de pessoas. Cada município terá liberdade para decidir como organizará a vacinação, podendo, inclusive, distribuir o estoque por faixas etárias. 

Reforço da vacinação contra poliomielite 

Segundo recomendação do Ministério da Saúde, o Brasil deve reforçar a campanha de vacinação contra a poliomielite após a confirmação de um caso em Loreto, no Peru. No Brasil, não há ocorrências de paralisia infantil (poliomielite) desde 1989. No entanto, o índice de vacinação contra a doença vem caindo desde 2019. Nenhum estado brasileiro atingiu uma taxa de imunização maior do que 95%. 

A poliomielite é uma doença infectocontagiosa transmitida pelo polivírus, que se desenvolve no intestino. A pessoa infectada pode desenvolver dores nas articulações, crescimento assimétrico das pernas e pés, osteoporose, paralisia, dificuldade na fala e atrofia muscular. Embora ocorra mais em crianças (por isso a importância da vacinação durante a infância), também pode atingir adultos. 


Fontes: Agência Brasil, G1, Gov.br, Gov.br e Agência Brasil.

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