Com a declaração de surto, o país informa que há aumento de casos da doença em um local específico
O governo de Uganda declarou um surto de ebola no país, em 20 de setembro. De acordo com o Ministério da Saúde da nação africana, até o fechamento desta edição, ao menos 36 casos da doença estavam confirmados e havia 23 mortes.
A cepa (variante do vírus original) que causou a primeira infecção do surto atual no país é considerada rara em Uganda e chamada de vírus do Sudão (uma nação vizinha). A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz estar trabalhando com o governo ugandense para fornecer treinamento aos médicos e fortalecer a investigação de novos casos.
Ao declarar “surto” de uma doença, o país informa que há aumento de casos em um local específico.
Então, respostas rápidas são necessárias para evitar que a situação se torne uma epidemia, quando a doença passa a ser registrada em diversas regiões. Uganda já lidou com ao menos outros quatro surtos de ebola — no ano 2000, mais de 200 pessoas morreram.
O que é o ebola?
A doença é causada pelo vírus ebola. Os principais sintomas são vômito, diarreia, febre e, na fase mais avançada, hemorragia (perda de sangue). As taxas de mortalidade são altas e chegam a cerca de 90% dos casos para as cepas mais agressivas. O vírus é transmitido por meio de fluidos corporais (como sangue e urina) de uma pessoa infectada. Não há tratamento específico, e a primeira vacina foi aprovada em 2019. No entanto, segundo a OMS, ela não é eficaz para o vírus do Sudão.
Fontes: CNN Brasil, DW, Instituto Butantan, O Globo, ONU e Revista Galileu.
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 195 do jornal Joca.
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