Segundo o governo chinês, as recentes chuvas superaram as tempestades de julho de 2012, quando 79 pessoas morreram. Crédito de imagem: reprodução de vídeo/redes sociais

Em consequência das fortes chuvas que atingiram Pequim, na China, e cidades vizinhas à capital, cerca de 27 pessoas estão desaparecidas. A onda de tempestades, que teve início no dia 29 de julho, também ocasionou 20 mortes.

As chuvas foram provocadas pelo tufão Doksuri, fenômeno natural que ocorre principalmente nos mares da China e no Oceano Índico. Um tufão é um ciclone tropical que acontece quando fortes redemoinhos de vento surgem em uma área com elevação do ar quente e baixa pressão atmosférica (pressão do ar sobre a superfície). 

As tempestades causadas pelo Tufão foram consideradas as mais fortes do norte da China em uma década. Mais de 100 mil pessoas foram retiradas de áreas de risco em Pequim, que sofreu com fortes alagamentos e deslizamentos de terra. Estradas foram fechadas por toda a capital, que também mobilizou o transporte de recursos como água potável e outros suprimentos para locais que estão isolados. 

Segundo o governo chinês, as recentes chuvas superaram as tempestades de julho de 2012, quando 79 pessoas morreram. Enquanto as chuvas continuam a atingir cidades do norte do país, Pequim segue sob estado de emergência, com risco de outras inundações e deslizamentos. Até o dia 31 de julho, foram registrados 260 mm de precipitações, medida que calcula a densidade da chuva a partir da relação de milímetros por hora. 

Um motorista teve de ser resgatado por guindaste após ficar preso em uma enchente.




Cerca de 400 voos foram cancelados e linhas de transporte, como o metrô, paralisadas. Em bairros mais afastados de Pequim e do centro da cidade, o impacto é ainda maior, com enchentes que chegaram a encobrir e arrastar automóveis. Antes de atingir a China, o tufão Doksuri passou também pelas Filipinas, deixando 39 vítimas. 

“As pessoas afetadas devem ser reassentadas adequadamente e as infraestruturas danificadas, reparadas o mais rápido possível, para restaurar a produção normal e a ordem de vida”, declarou o líder chinês Xi Jinping, segundo a agência de notícias estatal Xinhua.

Fontes: Folha de S.Paulo, CNN, Estadão, The Guardian e O Globo.

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