Fonte da imagem: reprodução, redes sociais/Twitter/@gulf_news

Em 3 de julho, aconteceu o fenômeno astronômico chamado Superlua, que ocorre quando a Lua, em sua fase cheia, fica na posição mais próxima da Terra (evento chamado de Perigeu). A menos de 360 mil quilômetros (km) do nosso planeta, o satélite natural parece muito maior.

A Lua é o único satélite natural da Terra, ou seja, um corpo celeste que orbita nosso planeta. Dessa forma, é possível enxergar o astro em diferentes fases (nova, crescente, cheia e minguante), de acordo com a posição dele em relação ao planeta.

A Superlua do dia 3 de julho foi vista em todo o mundo. O evento dessa data foi chamado de “Superlua dos Cervos”, já que julho é o mês em que crescem os chifres dos cervos machos. 

Imagem da Superlua do dia 3 de julho em São Paulo, Brasil. Crédito de imagem: Getty Images

No Brasil, a Superlua foi vista mais claramente em locais como Porto Alegre, Goiânia, Fortaleza e o interior de Minas Gerais. A partir das18h, foi possível observar o astro, que estava cerca de 7% maior e mais brilhante no céu.

Veja um vídeo da Superlua do dia 3 de julho:

Definição do fenômeno 

Existem algumas controvérsias a respeito da definição de uma Superlua na astronomia. A Nasa (agência espacial norte-americana) considerou a Lua do dia 3 de julho uma Superlua, mas o Observatório Nacional do Brasil (ON) e o Observatório Real de Greenwich, outros institutos astronômicos importantes, discordaram.

Segundo o ON, desde o ano 2000, o dia em que a Superlua ficou mais próxima da Terra foi em 14 de novembro de 2016, quando o satélite ficou a 356.509 quilômetros de distância do planeta. Uma proximidade tão grande assim está prevista para acontecer novamente apenas em 24 de dezembro de 2026, quando a Lua estará a 356.650 quilômetros de distância da Terra. 

Quando vão acontecer as próximas Superluas?  

Também de acordo com o Observatório Nacional do Brasil, as próximas Superluas de 2023 serão nos dias 1º e 30 de agosto. Algumas entidades também consideram que em 29 de setembro haverá outra Superlua.

Serão elas: 

  • 1º de agosto: “Superlua do Esturjão” (Sturgeon Moon, em inglês)
  • 30 de agosto: “Superlua Azul” (Blue Moon)
  • 29 de setembro: “Superlua da Colheita” (Harvest Moon)

Eclipses, “Lua de Sangue” e “Lua Azul” 

Outros fenômenos naturais astronômicos que podem ser vistos a olho nu são os eclipses (solares e lunares) e a “Lua de Sangue”. Um eclipse acontece quando, dentro do movimento de rotação de diferentes corpos em um sistema solar, um astro celeste é encoberto pela sombra de outro. Quando a Lua entra na sombra da Terra, ocorre um eclipse lunar. Quando a Terra é atingida pela sombra da Lua, trata-se de um eclipse solar. Os próximos eclipses previstos para 2023 serão em 14 de outubro (eclipse solar anular, que poderá ser visto em todo o país) e 28 e 29 de outubro (eclipse lunar parcial, que será visível apenas em uma parte do Brasil). 

Já a chamada “Lua de Sangue”, por exemplo, ocorre quando um eclipse lunar total acontece durante a lua cheia. O nome foi dado em virtude da cor avermelhada que a Lua exibe ao ser ocultada pela sombra da Terra. Também há a “Lua Azul”, nome dado à segunda lua cheia de um mês. Em 2023, a “Lua Azul” coincide com a Superlua do dia 31 de agosto.

Glossário:

Órbita: é a trajetória de um astro em torno de outro, ou seja, girando em volta dele. A Lua está em órbita da Terra, e a Terra está em órbita do Sol.


Fontes: G1, CNN, G1, Brasil Escola, Folha de S.Paulo, G1, Estadão, G1 e Forbes.

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Comentários (1)

  • Milena Varizano

    9 meses atrás

    Só eu não vi

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