O grupo reúne as principais economias do mundo, incluindo o Brasil
Chefes de Estado e outros representantes de países que formam o G20 (role até o fim da matéria para saber mais) vão se reunir oficialmente nos dias 15 e 16 de novembro, em Bali, na Indonésia, para a 17ª cúpula do grupo.
Muitas vezes, assuntos importantes do encontro são tratados antecipadamente. Em 12 de novembro, por exemplo, o grupo decidiu criar um fundo de 1,4 bilhão de dólares (7,5 bilhões de reais, aproximadamente), para combater a pandemia do novo coronavírus. O objetivo é que os recursos sejam usados tanto para a saúde como para diminuir os problemas econômicos causados pela covid-19 (como a falta de empregos).
No entanto, algumas instituições, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Banco Mundial, defendem que sejam necessários cerca de 10,5 bilhões de dólares (quase 56 bilhões de reais) para combater a pandemia nos próximos cinco anos.
Encontro dos presidentes dos Estados Unidos e China
A véspera da cúpula foi marcada por uma reunião entre o presidente dos EUA, Joe Biden, e o dirigente da China, Xi Jinping. Os dois países estão vivendo momentos de tensão desde agosto (saiba mais aqui) e, no encontro, eles afirmaram o compromisso de manter o diálogo aberto entre as duas nações.
Rússia e Ucrânia
Outro assunto que deve ser tratado no evento é a guerra na Ucrânia. O presidente russo, Vladimir Putin, no entanto, não estará presente e o país será representado pelo ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov. Já o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, foi convidado a participar mesmo seu país não sendo integrante do G20 e deve comparecer virtualmente às reuniões.
O que é o G20?
É um grupo formado por 19 nações (como Brasil, África do Sul e Turquia) e a União Europeia, consideradas as maiores potências do mundo. As reuniões servem para que, juntos, eles encontrem soluções para problemas em comum. O G20 foi criado, em 1999, com o objetivo de que fossem discutidas maneiras de minimizar as crises econômicas que ocorreram ao redor do planeta nos anos anteriores.
Fontes: CNN Brasil, DW e Folha de S.Paulo.
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