Os viajantes se abrigaram em estrutura logo acima do leme, responsável por conduzir o navio. Crédito de imagem: Twitter/reprodução

Em 10 de julho, a Polícia Federal foi acionada em Vitória (ES) para socorrer quatro nigerianos escondidos clandestinamente em um navio de mercadorias. Os tripulantes ilegais passaram 13 dias escondidos em uma estrutura acima do leme, responsável por direcionar o navio, com pouco mantimento e espaço para locomoção.

A embarcação, chamada Ken Wave, partiu, em 27 de junho, da cidade de Lagos, na Nigéria, e atravessou o Oceano Atlântico, percorrendo mais de 5 mil quilômetros (mais do que a distância entre os pontos extremos do norte e sul do Brasil), até que os nigerianos fossem resgatados. Os quatro foram detectados durante uma troca de tripulação no porto de Vitória. Os estrangeiros foram socorridos em condições frágeis de saúde, recebendo autorização para desembarcar no Brasil por motivos humanitários.

Segundo as autoridades, os nigerianos relataram que fugiram de seu país de origem em busca de melhores condições de vida para eles e a família. No entanto, embarcaram no navio acreditando que o destino fosse a Europa, não o Brasil. Roman e Matthew, dois dos viajantes, entraram com pedido de refúgio para permanecer no país; os outros aceitaram retornar à Nigéria com tudo pago pela empresa responsável pelo navio que os trouxe.

Pedido de refúgio: solicitação feita por estrangeiros para ser acolhidos em um país como refugiados, indivíduos forçados a deixar o próprio país em consequência de situações como guerras, conflitos e perseguições.

Fontes: Polícia Federal, Vessel Tracker, Globo, O Globo e Estadão.

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