As três notícias inusitadas desta quinzena
ALPINISTAS DO MONTE EVEREST TERÃO DE RECOLHER AS PRÓPRIAS FEZES
O Comitê de Controle de Poluição de Sagarmatha — parque do Nepal onde fica o Monte Everest — declarou em 9 de fevereiro, em uma reportagem da BBC, que os alpinistas que escalam a montanha agora são obrigados a usar um saco plástico para recolher as próprias fezes no trajeto e trazê-las de volta.
Segundo Mingma Sherpa (sherpa é um grupo étnico de origem tibetana do qual muitos integrantes ajudam na subida do Everest), presidente da comunidade rural de Khumbu Pasanglhamu, fezes abandonadas estavam atrapalhando alpinistas e causando mau cheiro na região.
FONTES: BBC, COMITÊ DE CONTROLE DE POLUIÇÃO DE SAGARMATHA E G1.
INGLATERRA CELEBRA DIA OFICIAL DE CORRIDA COM PANQUECAS
Em 13 de fevereiro, a cidade de Olney, na Inglaterra, recebeu a tradicional corrida com panquecas do país. A competição anual reúne mulheres que disputam o primeiro lugar enquanto viram panquecas em uma frigideira. A vencedora de 2024 foi Kaisa Larkas, com o tempo de 63,37 segundos.
Segundo a lenda, a tradição teve início em 1445, quando uma moradora, ao ouvir os sinos da igreja iniciando uma missa, percebeu que estava atrasada e saiu correndo com uma panela na mão. A competição já foi replicada em outros lugares, como no Kansas, Estados Unidos.
FONTES: ABC NEW, AP NEWS E HISTORIC UK.
RECORDE DE MAIOR ESCULTURA FEITA COM FÓSFOROS CAUSA CONTROVÉRSIA
No início de 2024, o Guinness World Records (site do livro dos recordes) deu o título de “maior escultura feita com palitos de fósforos” ao francês Richard Plaud, que passou mais de oito anos construindo uma réplica da Torre Eiffel (de Paris, França), com 7,2 metros de altura, 700 mil palitos e 23 quilos de cola.
Porém, no fim de janeiro, o Guinness voltou atrás ao constatar que, cansado de tirar a “cabeça” dos palitos (parte que gera o fogo), Plaud havia pedido a um fabricante para produzir os fósforos sem elas. Assim, os organizadores alegaram que o francês usara uma opção não disponível comercialmente, infringindo as regras para obtenção do recorde.
Em 6 de fevereiro, no entanto, a instituição mudou de ideia mais uma vez: “Estamos felizes por poder admitir que fomos um pouco duros demais com o tipo de fósforo necessário (…)”, disse Mark McKinley, um dos diretores do Guinness. Final feliz para Plaud.
FONTES: GUINNESS WORLD RECORDS, THE GUARDIAN E THE NEW YORK TIMES.
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 218 do jornal Joca.
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