HÁ CERCA DE 74 MIL ANOS, o vulcão Monte Toba, em Sumatra, na Indonésia, entrou em uma das maiores erupções da história. O episódio, que se acreditava ter causado a morte da maioria da população da época e provocado mudanças climáticas intensas, é estudado há anos por especialistas. Agora, uma pesquisa publicada na revista científica Nature em 20 de março sugere que esse evento pode não ter sido tão letal para a humanidade, embora tenha feito com que ela se espalhasse pelo mundo. 

De acordo com o estudo, após a erupção do Monte Toba, o clima teria ficado seco e árido. A novidade que os autores apontam é que, por essa razão, os seres humanos teriam sido obrigados a se adaptar às mudanças climáticas, fazendo com que grande parte da população migrasse para fora da África. A pesquisa foi feita com base em fósseis e objetos encontrados próximos ao Monte Toba que ajudaram os especialistas a entender como a população local conseguiu viver mesmo sob condições climáticas provavelmente intensas. 

#pracegover: vista panorâmica de uma montanha vulcânica na Indonésia. Crédito de imagem: reprodução

Os fósseis sugerem que, como muitos rios secaram, ficou mais fácil encontrar peixes em riachos mais rasos, o que aumentou o consumo desse alimento e motivou a migração para fora da África assim que ele começou a acabar. Os rios secos serviram como corredores usados para sair do local. Também foram encontrados objetos triangulares pequenos semelhantes a pontas de flechas, o que indica que os humanos usavam armas para caçar animais maiores.

FONTES: CNN BRASIL, OLHAR DIGITAL E NATURE

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 221 do jornal Joca.

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