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Em 20 de agosto, em San Luis, no Arizona, EUA, imigrantes são detidos ao tentar atravessar a fronteira a partir do México. Foto: Nick Ut/Getty Images

Mais de 2 milhões de pessoas foram detidas ao longo da fronteira sudoeste dos Estados Unidos entre 1º de outubro de 2021 e 31 de agosto de 2022. O dado integra um relatório divulgado pelo Serviço de Alfândega e Proteção das Fronteiras (CBP, na sigla em inglês) do país, em 19 de setembro. Esse é o maior número já registrado para o período. 

Os detidos passam por verificações de segurança e têm que aguardar o processo de deportação, em que o governo do país obriga alguém a deixá-lo imediatamente. 

Essas pessoas são imigrantes ilegais, ou seja, tentam entrar nos EUA sem ter os documentos necessários para isso. Muitas vezes, elas procuram usar estratégias para não serem pegas pelas autoridades, como se esconder dentro de caminhões ou usar pequenos barcos. Por ser ilegal e seguir rotas alternativas de viagem, o processo é quase sempre perigoso. 

O que levou ao aumento de detidos na fronteira?
Um dos fatores é a lei sanitária Título 42, aplicada pelo governo de Donald Trump, quando era presidente dos EUA, durante o auge da pandemia de covid-19. Essa norma permite expulsar imigrantes ilegais rapidamente, mas impede a prisão desses indivíduos, como acontecia antes. Por isso, alguns estão tentando entrar no país por diversas vezes, o que faz o número subir.

Em agosto, mais de 55 mil dos detidos nos EUA vinham da Venezuela, Nicarágua e Cuba, países que estão enfrentando crises econômicas graves, que levam os cidadãos a se deslocar para outras nações em busca de trabalho e melhores condições de vida. 

A Europa também está passando pelo que é chamado de “crise migratória”, mas em menor escala do que nos EUA. Em junho deste ano, foi anunciado que, desde janeiro, 79,2 mil pessoas chegaram ao continente pelo Mar Mediterrâneo.

Qual é a diferente entre imigrante e refugiado?
Imigrantes deixam o próprio país à procura de melhores condições de vida, enquanto refugiados são obrigados a se deslocar por medo de perseguição ou por questões como conflitos e violação dos direitos humanos. Clique aqui para saber mais sobre o tema em outra reportagem do Joca.

Fontes: Estadão, Folha de S.Paulo, G1, O Globo, The New York Times e Valor Econômico.

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Comentários (2)

  • Ana Laura

    1 ano atrás

    E chocante como vários países estão enfrentando uma crise econômica, pois muitas crianças o adulto estão sofrendo, e tentando buscar um novo começo por isso que temos que cuidar do nosso país e ajudar os outros como queremos ser ajudados.

  • Ana Laura

    1 ano atrás

    Nossa muitos países estão sofrendo de uma crise econômica, por isso que temos que cuidar do nosso país, e preocupante saber que muitas pessoas estão deixando o seu próprio país, e fugindo com suas famílias tentando buscar uma nova oportunidade de vida em outro país estrangeiro.

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