Atenção: este texto foi retirado do Manual das Eleições 2022 produzido pelo Joca. Você pode baixar o material completo clicando aqui.

O papel de um cidadão não acaba com o resultado das eleições. Depois que os cargos políticos são preenchidos, o eleitor precisa permanecer atento, fiscalizando as ações dos eleitos e cobrando para que eles cumpram as promessas que fizeram na campanha. Entenda como isso funciona e o que pode ser feito

Lista de nomes

Uma pesquisa realizada pelo Ideia Big Data em 2018 mostrou que 79% dos eleitores brasileiros não lembravam em quem tinham votado para o Congresso Nacional. Além disso, apenas 15% afirmaram que acompanham o desempenho dos políticos que ajudaram a eleger. Para não cair nessa armadilha, é importante que o eleitor anote o nome das pessoas em quem votou.

Cobrança direta

Atualmente, é possível enviar mensagens para políticos pelas redes sociais. Além disso, os e-mails dos gabinetes são abertos ao público. O site da Câmara dos Deputados, por exemplo, compartilha os telefones e e-mails de todos eles. Basta entrar em camara.leg.br e selecionar o nome. 

Atenção aos votos e discursos 

Quando um projeto de lei é proposto, por exemplo, os deputados votam se são a favor ou contra a ideia, sugerem alterações e até discursam para explicar suas opiniões. Os eleitores devem fiscalizar se os votos e opiniões do político que elegeram correspondem ao que foi exposto durante a campanha. A mesma coisa vale para o presidente, que tem o poder de sancionar (ou seja, concordar, aprovar) ou vetar um projeto, além de administrar o Poder Executivo do país.

Sugestão de projetos de lei
Qualquer cidadão pode sugerir um projeto de lei, até mesmo você. Ele não vai para votação automaticamente, mas fica registrado em um banco de dados que pode ser consultado pelos deputados e senadores. Sugestões que são recorrentes recebem mais atenção.

Postura e corrupção
As pessoas eleitas para cargos públicos precisam ter um comportamento exemplar. É possível acompanhar isso por meio das notícias que saem na imprensa sobre quem foi eleito. Também vale fiscalizar as redes sociais oficiais do político. Ele disse algo que não deveria? Agiu de forma inapropriada? Faltou com alguma responsabilidade? Está envolvido em casos de corrupção (como desvio de verbas públicas, suborno ou recebimento de vantagens indevidas)?

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