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No dia 16 de maio, a Petrobras, empresa do ramo do petróleo, anunciou uma mudança no modo como decide os preços, abandonando a chamada “paridade de preço de importação” (PPI).

A PPI é aplicada desde 2016. Nela, o preço do combustível dentro do Brasil é calculado usando como base o valor cobrado por combustível em outros países. Com a mudança, o valor volta a ser definido por critérios parecidos com os de produtos comuns, levando em conta qual é o preço competitivo em cada mercado e região. 

“Com essa estratégia comercial, a Petrobras vai ser mais eficiente e competitiva, atuando com mais flexibilidade para disputar mercados com seus concorrentes”, disse Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, em comunicado oficial. 

Crédito da imagem: Wagner Meier/Getty Images

Os defensores da PPI, como a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), dizem que a política de preços traz previsibilidade para o mercado e incentiva investimentos externos. Eles também acreditam que é justo basear o preço no exterior, uma vez que a Petrobras precisa comprar derivados do petróleo (como gasolina e diesel prontos para uso) de outros países. Isso porque, muitas vezes, a Petrobras vende o óleo bruto extraído do chão e depois compra de volta como gasolina ou diesel.

Já quem defende o fim da PPI acredita que o modelo prejudicou a população, que precisou comprar gasolina em real pagando um preço baseado, principalmente, em dólar. Além disso, pensa que é possível manter a Petrobras lucrativa e interessante para investidores sem usar esse recurso. 

No mesmo dia, foi anunciado que o preço da gasolina sofreria uma redução de 40 centavos por litro, enquanto o do diesel caiu 44 centavos por litro e o gás de cozinha baixou 69 centavos por quilo.

Fontes: Petrobras, UOL e CNN.

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