Entre os dias 19 e 21, foram realizadas em Hiroshima, Japão, as reuniões da cúpula do G7 (ou grupo dos sete), um encontro anual com as principais economias do planeta, de acordo com a instituição Fundo Monetário Internacional (FMI). São elas, atualmente: Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos. 

Durante a reunião, os representantes dessas nações discutem assuntos de importância global, incluindo temas econômicos e políticos, questões sociais, ambientais, científicas, de segurança e saúde pública. Neste ano, países como Brasil, Austrália, Comores, Ilhas Cook, Índia, Indonésia, Coreia do Sul e Vietnã também foram para o encontro como convidados. O convite acontece por diversas razões, que envolvem, principalmente, interesses econômicos e geopolíticos. O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, esteve presente a convite do primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida. 

As principais pautas de discussão da cúpula foram guerra na Ucrânia (relembre o conflito), urgências climáticas, crise alimentar mundial, problemas de assistência médica após a pandemia de covid-19 e desenvolvimento sustentável.

“A comunidade internacional está em uma encruzilhada na história. A cúpula pode oferecer uma chance aos membros do G7 de mostrar ao mundo seu compromisso com uma ordem internacional livre e aberta com base no Estado de direito”, declarou Kishida após se reunir com o presidente dos EUA, Joe Biden. 

Biden também esteve com Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, reafirmando o apoio dos EUA ao país no conflito com a Rússia. O norte-americano declarou que Zelensky garantiu que não usará caças F-16 durante disputas no território russo, o que é um temor dos EUA, em razão do seu poder de destruição.

“Tenho garantia total de Zelensky de que não vão usá-los contra a Rússia no seu território geográfico. Outra coisa é se as tropas russas estiverem dentro da área da Ucrânia”, declarou Biden.

História do G7:

O encontro do G7 teve início na década de 1970 e era chamado de “grupo das bibliotecas”, além de reunir representantes apenas dos Estados Unidos, França, Alemanha e Reino Unido. Dois anos depois, o Japão aderiu ao grupo e, posteriormente, Itália e Canadá. Até 2014, o G7 era conhecido como G8, já que a Rússia o integrava. No entanto, o país foi expulso da cúpula por conflitos políticos.

Glossário: 

Fundo Monetário Internacional (FMI): órgão que atua para assegurar a estabilidade financeira mundial.

Geopolítica: estudo que aborda a relação entre geografia e delimitação de territórios com conflitos políticos e sociais.

Fontes: CNN, G1, CNN, Mundo Educação, UOL  e O Globo.

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