A cepa BQ.1, subvariante da ômicron. Imagem: koto_feja/Getty Images

Em 20 de outubro, foi confirmado o primeiro caso de covid-19 causado por uma nova sublinhagem da variante ômicron, a BQ.1, no Brasil, no estado do Amazonas. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 27 de outubro, a cepa está presente em 65 países e está se espalhando bastante em relação às outras, principalmente na Europa e nos Estados Unidos. A seguir, confira perguntas e respostas sobre a nova subvariante.

A BQ.1 é motivo de preocupação?

Como o número de casos está aumentando em relação às outras variantes, ela exige um “monitoramento rigoroso”, de acordo com a OMS. No entanto, a entidade aponta que ainda não foram feitos estudos em humanos sobre a gravidade da nova cepa e como as vacinas respondem a ela. “Com base no conhecimento atualmente disponível, a proteção por vacinas […] contra a infecção pode ser reduzida, mas não está previsto nenhum impacto importante na proteção contra as formas graves da doença”, afirma o documento.

Qual é a diferença em relação às outras subvariantes da ômicron?

A BQ.1 tem uma mudança na proteína spike – parte do vírus responsável por ligá-lo às células do corpo – quando comparada às outras cepas. Desse modo, ela se espalha mais facilmente, mas isso não quer dizer que as infecções causadas por ela serão necessariamente mais graves. 

O que está sendo feito ao redor do mundo para conter a subvariante?

A OMS afirmou no comunicado que continua monitorando a cepa de perto, assim como outras que estão surgindo. A entidade também pediu que os países continuem atentos e monitorem as diferentes sublinhagens da ômicron.

O que diz o Ministério da Saúde?

No Brasil, a orientação é para que a população garanta que esteja com a cobertura vacinal em dia para se proteger desta e de outras cepas: “É necessário aplicar a dose de reforço para que o organismo esteja preparado para se defender no caso de variantes, por exemplo”, destaca o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Fontes: CNN Brasil, Ministério da Saúde, OMS, Superinteressante e UOL.

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