Governos federal, estadual e municipais auxiliam com envio de suprimentos e abertura de abrigos
Em 25 de fevereiro, a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil decretou estado de emergência em 19 dos 22 municípios do estado do Acre, em consequência de chuvas fortes e constantes. Com o estado de emergência, o governo pode utilizar recursos financeiros complementares para conter os danos e ajudar as vítimas. Até o dia 28, mais de 14 mil pessoas precisaram deixar a casa em que viviam e, nas dez cidades mais afetadas, foram montados 62 abrigos para a população, que recebe auxílio do governo.
Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil: responsável por coordenar as ações de proteção e defesa da população em todo o território nacional, reduzindo os riscos de desastres.
O que agrava a situação é o transbordamento dos rios e igarapés (variação de curso d’água) da região. Segundo informe da agência acriana de notícias, as cidades que estão em estado de emergência são: Assis Brasil, Brasileia, Capixaba, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Jordão, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Plácido de Castro, Porto Acre, Porto Walter, Rio Branco, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira, Tarauacá e Xapuri.
“Nas dez cidades mais críticas, há 62 abrigos públicos atendendo 5.960 pessoas desabrigadas. Além disso, há 8.516 desalojadas, ou seja, que foram para casa de familiares ou amigos”,
informa o boletim informativo do Acre de 28 de fevereiro.
Em Jordão, mais de 80% da população foi atingida. Já a cidade de Brasileia está com 80% do território embaixo d’água. Na manhã do dia 28, o nível de um trecho do rio Acre que passa pelo município atingiu o marco histórico de 15,56 metros de profundidade.
Fontes: Notícias do Acre, prefeitura de Brasileia e G1.
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