Autoridades apontam que o abalo pode ter alcançado a magnitude 7,2 da Escala Richter
Um forte terremoto atingiu o oeste do Marrocos, na província de Al Haouz, em 8 de setembro. A instituição de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) calcula que a magnitude do evento foi de 6,8 na Escala Richter; já o Centro Nacional de Pesquisa Científica e Técnica do Marrocos (CNRST) aponta para 7,2. O tremor e abalos menores que vieram após o principal destruíram diversos prédios e causaram a morte de mais de 2.400 pessoas, segundo o portal oficial do reino marroquino. De acordo com a USGS, um grande tremor de magnitude 4,9 foi registrado 20 minutos após o terremoto.
O terremoto foi considerado relativamente superficial, a uma profundidade de 26 quilômetros (km), e ocorreu próximo a grandes centros populacionais, como as cidades de Marrakech, Al Haouz, Taroudant, Chichaoua, Ouarzazate e Oukaïmeden.
Em comunicado à imprensa, o rei do Marrocos, Mohammed VI e o Escritório Real determinaram uma série de medidas para socorrer as vítimas e prevenir novos acidentes em prédios condenados pelo terremoto. “Foi também decidido três dias de luto nacional, com o hasteamento da bandeira nacional a meio-mastro em todos os ambientes públicos”, diz o texto.
“As autoridades públicas prosseguem nos esforços para resgatar, evacuar e ajudar os feridos e mobilizam todos os recursos necessários para responder às repercussões desta dolorosa tragédia”,
informa o reino marroquino em atualização feita em 11 de setembro.
É a principal referência para saber a intensidade dos tremores. Quanto mais forte é o fenômeno, maior é seu grau na escala. Veja algumas dessas medidas:
• Tremores com menos de 3,5 graus: normalmente são imperceptíveis;
• Entre 3,5 e 5,4: são sentidos, mas não causam tantos danos;
• Entre 5,5 a 6 graus: podem comprometer a estrutura de casas e prédios;
• De 7 a 7,9 graus: podem ser devastadores em mil quilômetros;
• Acima de 8 graus: destroem tudo o que está perto do epicentro.
Fontes: Kingdom of Morocco, Ministério das Relações Exteriores, USGS, BBC, G1 Euronews e O Globo.
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