Celular-Inglaterra-alerta-Getty
Celular com o alerta que foi disparado no dia 23 de abril, em Londres, Inglaterra. Crédito de imagem: Rob Pinney/Getty Images

No dia 23 de abril, o Reino Unido realizou o primeiro teste do seu sistema de alertas de emergência via aparelhos celulares. Uma sirene tocou nos smartphones de todos os britânicos com uma mensagem explicando que se tratava de uma simulação. Mesmo quem estava com o aparelho no modo silencioso ouviu o alarme por cerca de dez minutos. Apenas alguns celulares não tocaram, por erro no sistema.

A ideia é criar uma maneira de avisar a população quando estiver acontecendo alguma situação de risco, como um desastre natural ou ataque de outro país. O teste, porém, gerou debate.

Nas redes sociais, moradores questionaram se o barulho não seria prejudicial para quem tem filhos pequenos ou familiares com problemas de saúde. Também alertaram para o risco de a sirene gerar sustos que podem causar acidentes de trânsito. É possível desativar a função nas configurações do aparelho celular, o que não é recomendado. 

Mesmo com as reclamações, o governo pretende seguir com a ação. “Isso vai revolucionar nossa habilidade de avisar e informar as pessoas que estão em perigo e ajudá-las a se manter seguras”, disse Oliver Dowden, vice-primeiro-ministro (político com poderes similares aos de um vice-presidente), em comunicado oficial. “Como vimos nos Estados Unidos, e em vários outros lugares, uma sirene no celular pode salvar vidas”, completou. 

Outros exemplos

Nos EUA, o alarme também serve para avisar quando uma criança está desaparecida ou foi sequestrada em determinada região. Em 13 de abril, o governo japonês usou o alerta depois que a Coreia do Norte lançou um míssil — o alarme só parou quando veio a certeza de que o Japão não seria atingido.

O Brasil também planeja adotar o sistema. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou estudos para que o alerta esteja funcionando até o fim de 2023. Ele será acionado em regiões com risco de desastres, como enchentes e deslizamentos. Hoje, já é possível receber mensagens de texto com avisos, mas é preciso fazer um cadastro pelo número 40199.  

Fontes: ABC, BBC, CNN Brasil, governo federal e Reuters.

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