Refugiados que vivem no Brasil completaram mais etapas de estudo (ensino fundamental, médio e superior, entre outros) do que a média dos brasileiros, segundo pesquisa divulgada no dia 30 de maio, feita pelo Alto Comissariado das Nações Unidas Para Refugiados (Acnur) e pela Cátedra Sérgio Vieira de Mello. De acordo com os dados do levantamento, apenas 2,7% dos refugiados entrevistados
Refugiados que vivem no Brasil completaram mais etapas de estudo (ensino fundamental, médio e superior, entre outros) do que a média dos brasileiros, segundo pesquisa divulgada no dia 30 de maio, feita pelo Alto Comissariado das Nações Unidas Para Refugiados (Acnur) e pela Cátedra Sérgio Vieira de Mello. De acordo com os dados do levantamento, apenas 2,7% dos refugiados entrevistados não tinham completado o ensino fundamental, enquanto a média de brasileiros que não terminaram esse ciclo é de 33,8%.
A pesquisa também mostrou que o número de refugiados que concluiu o ensino superior é maior do que a média dos brasileiros. Ao todo, 34,4% deles tinham terminado a universidade, enquanto apenas 15,7% dos brasileiros haviam concluído esse ciclo. Apesar desse dado, o índice de desemprego entre os refugiados é de 19,5% — maior do que a taxa de desemprego da população geral, que está na marca de 12,5%.
Para realizar o estudo, os pesquisadores entrevistaram 487 refugiados maiores de idade em oito unidades da federação, que concentram 94% dos refugiados no Brasil — São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Distrito Federal, Minas Gerais, Santa Catarina e Amazonas. O trabalho foi realizado entre junho de 2018 e fevereiro de 2019.
Escolaridade dos refugiados entrevistados
Analfabeto – 0,6%
Ensino fundamental incompleto – 2,7%
Ensino fundamental completo – 11,9%
Ensino médio completo – 49,7%
Ensino superior completo (com ou sem pós-graduação) – 34,4%
Não informado – 1%
Raça ou cor dos refugiados entrevistados*
40% brancos
46% negros
12,7% pardos
0,6% indígenas
0,4% asiáticos
*Na pesquisa, os próprios entrevistados determinavam a que raça pertenciam.
Nacionalidade da maioria dos refugidos entrevistados
Colômbia – 36 participantes
Síria – 153 participantes
República Democrática do Congo – 116 participantes
Angola – 42 participantes
Principais obstáculos para conseguir emprego no Brasil, segundo os entrevistados
• Características do mercado de trabalho brasileiro, por exemplo, necessidade de reconhecimento do
diploma estrangeiro no Brasil.
• Falta de domínio do português.
• Ser estrangeiro.
Qual é a diferença entre refugiado e imigrante?
Refugiado: pessoa que deixa o país de origem por medo de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social, opiniões políticas, conflitos, entre outros.
Imigrante: aquele que sai do país onde nasceu por vontade própria. É alguém que busca em outra ação melhores oportunidades, seja de emprego, educação ou saúde.
Fonte: Acnur
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 133 do jornal Joca.
PARABENS PELA REPORTAGEM JORNAL JOCA
Muito legal. que bom que as crianças refugiadas elas estudam pra caramba, já os brasileiros não sábia que eles estudavam pouco.#EstudaBrasil. Parabéns
foi legal que as criancas estutaram
Muito legal. que bom que as crianças refugiadas elas estudam pra caramba, já os brasileiros não sábia que eles estudavam pouco.#EstudaBrasil
legal
Muito legal essa reportagem...
NOSSA
nao é legal é sim muito legal
nao é legal
Muito legal. que bom que as crianças refugiadas elas estudam pra caramba, já os brasileiros não sábia que eles estudavam pouco.#estudabrasil
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