No dia 28 de maio, as águas de parte do canal de Veneza, na Itália, amanheceram com coloração verde fluorescente. O tom inusitado fez com que, rapidamente, surgissem especulações sobre o que estava acontecendo. 

Inicialmente, as suspeitas eram de que se tratasse de alguma manifestação de ambientalistas, que poderiam ter alterado a cor das águas para chamar a atenção para questões como as mudanças climáticas. O jornal The Guardian, no entanto, noticiou que autoridades italianas haviam declarado que a razão fora a presença de uma substância chamada fluoresceína. Trata-se de um componente químico utilizado para tratar águas de redes de esgoto, identificando possíveis vazamentos e componentes tóxicos. 

#pracegover: barcos carregando pessoas trafegam em água verde fluorescente. Na borda, há pessoas paradas nas calçadas. Crédito de imagem: reprodução/Twitter

A fluoresceína não causa danos à água e, possivelmente, vazou por engano para o canal. 

Segundo a Agência Regional de Prevenção e Proteção Ambiental de Vêneto, região onde fica Veneza, amostras retiradas do canal após o incidente não apresentaram “qualquer elemento tóxico”. O órgão não especificou como a fluoresceína foi parar nas águas da cidade. 

Fontes: CNN, Estadão, G1, Manual de Saneamento da Fiocruz e The Guardian.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 207 do jornal Joca.

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