Desde o dia 15, a nação enfrenta um forte conflito armado que desencadeou uma crise humanitária e o total de 427 mortes até o momento. Crédito de imagem: Getty Images

Em 24 de abril, foi iniciada a maior operação para retirada de cidadãos do Sudão. Desde o dia 15, a nação enfrenta um forte conflito armado entre dois exércitos que desencadeou uma crise humanitária e o total de 427 mortes até o momento. Países como China, Japão, Brasil, Rússia intensificaram as ações de retirada de pessoas, principalmente, de Cartum, capital do país e local mais crítico. 

A retirada se tornou possível especialmente porque os grupos em confronto permitiram uma trégua de 72 horas para que os países pudessem buscar seus cidadãos e permitir que os próprios civis sudaneses também pudessem deixar o país, segundo o governo dos Estados Unidos. 

Centenas de pessoas de nações como França, Alemanha, Itália, Indonésia, Japão etc., líderes políticos, representantes de organizações não governamentais e porta-vozes de diversos países foram resgatados. Alguns desses grupos seguiram diferentes rotas, com paradas no Mar Vermelho e em embarcações que foram até a Arábia Saudita.

O Brasil, por exemplo, declarou por intermédio do Ministério de Relações Exteriores, o Itamaraty, que dos 16 brasileiros que estavam em Cartum, 15 já foram retirados do país em diferentes operações. No grupo, estavam jogadores do time de futebol Al-Merreikh.

Como tudo começou? 

De um lado, está Abdel Fattah al-Burhan, presidente do país e chefe das Forças Armadas Sudanesas (SAF, na sigla em inglês). Do outro, Mohamed Hamdan Dagalo, vice-presidente e comandante das Forças de Apoio Rápido (RSF), uma espécie de exército paralelo que surgiu clandestinamente e, depois, tornou-se oficial. 

Abdel e Mohamed eram aliados. Juntos, derrubaram do poder o ditador Omar al-Bashir, em 2019. Inicialmente, o plano era criar um governo de transição para reorganizar o Sudão e promover uma eleição democrática tradicional. 

Porém tensões começaram a ocorrer entre os envolvidos — prazos não foram cumpridos e os dois passaram a discordar sobre diversos pontos a respeito do novo governo. Além disso, Abdel começou a não aceitar que a RSF atuasse de modo independente. Isso tudo resultou no atual conflito. Saiba mais sobre o assunto na edição 204 do jornal Joca.

Fontes: CNN, Jornal Nacional e ONU

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