Um míssil atingiu um vilarejo do território polonês em 15 de novembro, matando duas pessoas. Autoridades da Polônia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), da qual a nação faz parte, investigam para saber quem disparou o míssil, sendo que os dois principais suspeitos são a Rússia e a Ucrânia. Até o momento, sabe-se que o projétil é de fabricação russa, no entanto, ambos os países da guerra utilizam armamentos fabricados na Rússia.

Caso o míssil tenha sido disparado intencionalmente pela Rússia, pode se tornar uma preocupação para todos os países-membros da Otan. Isso porque parte do acordo da entidade determina que, caso um país-membro seja atacado por outra nação, todos os demais devem se comprometer a defendê-lo.

No entanto, especula-se que o míssil tenha sido disparado acidentalmente pela Ucrânia, percorrendo um erro na trajetória e atingindo, assim, a Polônia. Joe Biden, presidente dos Estados Unidos (que também faz parte da Otan), afirmou em coletiva de imprensa em 16 de novembro que é pouco provável que a Rússia tenha de fato atacado a Polônia. Caso o disparo não tenha sido uma ofensiva, a Otan não precisará interferir na guerra. Leia mais sobre a entidade no portal do Joca, clicando aqui.

Ainda assim, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou no mesmo dia não ter dúvidas de que o míssil tenha vindo da Rússia. Já o assessor de Zelensky, Mykhailo Podolyak, declarou após a fala de Biden que, mesmo que o projétil tenha sido disparado acidentalmente pela Ucrânia, a Rússia não deixa de ser a principal culpada pelo ocorrido, uma vez que a guerra só está em andamento em função da invasão russa ao território ucraniano (saiba mais sobre o conflito entre a Rússia e a Ucrânia no portal e nas edições impressas do Joca).

Fontes: Joe Biden, G1, CNN, G1 e UOL.

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