A missão pertencia ao projeto Artemis, que possui uma iniciativa em que a Nasa financia empresas privadas para que diferentes equipamentos possam ser levados até a Lua. Crédito de imagem: reprodução de vídeo

No dia 8 de janeiro, uma segunda-feira, o foguete Vulcan Centaur decolou na Flórida, Estados Unidos, rumo à Lua. A nave levava para o espaço uma sonda equipada com aparelhos científicos, que seriam responsáveis pela exploração do satélite. O plano era de que, ao pousar na Lua, a sonda passasse cerca de dez dias coletando dados da superfície. 

No entanto, em menos de 24 horas do lançamento, um problema técnico ocasionou vazamento de combustível da nave, influenciando todos os planos da missão, nomeada Peregrine (em homenagem ao falcão-peregrino, o animal mais rápido do mundo). Agora, segundo a Astrobotic Technology, empresa privada responsável pelo projeto com a Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa), a nave possui apenas mais 40 horas de viagem com o combustível restante, o que impossibilita a conclusão da missão.

O projeto pertencia ao programa Artemis, que possui uma iniciativa em que a Nasa financia empresas privadas para que diferentes equipamentos possam ser levados até a Lua. Esse programa é chamado, em tradução livre, de Serviços Comerciais Lunares de Cargas Pagas (CLPS, na sigla em inglês). Esta seria a primeira vez que uma empresa privada dos Estados Unidos levaria uma sonda até a Lua.

Na carga da Peregrine estão desde um pequeno robô da Universidade Carnegie até as cinzas de Gene Roddenberry, criador do universo de Star Trek, além de uma moeda bitcoin, livros, álbuns de fotos e outros equipamentos científicos.

Um dos principais objetivos da missão era investigar de perto evidências de existência de água no satélite lunar. Caso o plano fosse bem-sucedido, a previsão de chegada à Lua era para o dia 23 de fevereiro. 




Missões Artemis

A Artemis 1, missão concluída em 2022, coletou dados espaciais após dar diversas voltas na Lua, porém sem tripulação. Após a Artemis 2, a expectativa é de que a Artemis 3 volte a levar astronautas até a Lua, assim como foi feito nas missões Apollo. Segundo a Nasa, os dados coletados em expedições na Lua podem até mesmo ajudar no desenvolvimento de tecnologias para uma possível exploração do planeta Marte no futuro. 

Desde a última missão da série Apollo, em 1972, nunca houve mais nenhuma viagem humana ao satélite lunar. No entanto, diferentemente de Neil Armstrong, primeiro homem a pisar em solo lunar, os astronautas da Artemis 3 não pousarão na Lua, e sim apenas sobrevoá-la. São cinco pessoas que irão compor a tripulação: Jeremy R. Hansen, coronel da Força Aérea Real Canadense e que será o especialista da missão; Victor Glove, piloto e aviador da Marinha dos EUA; Christina Hammock Koch, especialista de missão e engenheira; e Reid Wiseman, comandante e ex-piloto de caça da Marinha dos EUA. 

Fontes: Galileu, Jovem Nerd, Nasa, CNN, BBC e Agência Brasil.

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