No dia 29 de outubro, o governo do Peru, por intermédio do Serviço Nacional de Áreas Naturais Protegidas Pelo Estado (Sernanp), anunciou que mais de 6 mil filhotes de tartarugas foram soltos na natureza ao longo de 2022. Isso aconteceu, principalmente, em afluentes (rios menores que desaguam em rios principais) do rio Ucayali, um dos maiores do país.

A ideia é que esses animais ajudem a repovoar a população de tartarugas da Amazônia peruana (saiba mais a seguir). As espécies escolhidas foram a tartaruga tracajá (nome científico Podocnemis unifilis), a tartaruga-da-amazônia (Podocnemis expansa) e o cágado-de-barbicha (Phrynops geoffroanus). Para isso, a Sernanp coletou ovos em praias naturais e os levou até praias artificiais protegidas, onde eles puderam ser chocados em segurança, sem correr o risco de ataque de predadores ou interferência humana. Segundo o órgão, em 2021 foram liberados 4.424 filhotes.

Amazônia peruana
O Brasil é famoso por ser a casa da Floresta Amazônica, mas a verdade é que ela é tão grande que se estende por outros países. São eles: Peru, Bolívia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Colômbia e Venezuela. O trecho da floresta que fica dentro do Peru é chamado de Amazônia peruana.

Glossário
Nome científico: como o nome dos animais muda dependendo da região, o nome científico foi criado para ser igual no mundo inteiro, ajudando cientistas de diversas localidades a trocar conhecimento. Para não favorecer nenhum país, ele é sempre escrito em latim, língua que não se usa mais.

Fontes: Sernanp, G1 e UOL.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 197 do jornal Joca.

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