Até o momento, foram confirmadas 31 mortes de manifestantes no país
Em 16 de setembro, a iraniana Mahsa Amini, de 22 anos, morreu após ser detida de forma agressiva por policiais do Irã, por não vestir o hijab (tipo de véu) adequadamente — o que viola o severo código de vestimenta local. Desde então, o país tem passado por diversas ondas de protestos. Até o momento, o Iran Human Rights (uma ONG em prol do respeito aos direitos humanos na nação) confirmou ao menos 31 mortes de manifestantes que entraram em confronto com a polícia iraniana.
Ainda segundo a ONG, as manifestações estão acontecendo em mais de 30 cidades do Irã, incluindo a capital, Teerã. Além dos óbitos, centenas de pessoas foram feridas e presas durante os protestos. As manifestações seguem ocorrendo no país, enquanto muitas mulheres queimam véus e cortam os cabelos em protesto.
A jovem de 22 anos foi detida, em 13 de setembro, porque seu véu estava, segundo a mídia local, frouxo.
O governo do Irã faz uma interpretação rigorosa da Sharia, um sistema jurídico que se baseia no islamismo (religião criada por Maomé) para compor as regras da sociedade. Em consequência dessa leitura mais rígida, as mulheres iranianas, por exemplo, devem seguir estritamente o código de vestimenta.
Assim, Mahsa Amini foi presa pela polícia de moralidade iraniana e faleceu três dias depois, ainda sob custódia dos oficiais. A polícia negou que a jovem tenha sido torturada, alegando que ela sofreu um ataque cardíaco. O presidente do Irã, Ebrahim Raisi, por sua vez, prometeu que a morte seria investigada.
Ainda não é assinante? Assine agora e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Joca.
poderiam deixar as mulheres a ser quem elas são.
Não é tão facil assim mesmo se isso acontecer vão ter pessoas que não aceitão teve um pais que só ano passado permitiu que as mulheres dirigissem eu tenho 10 anos e sou educada pela minha mãe nesse assunto de feminismo Não é facil ter direitos iguais aos dos homens
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.