Na terça-feira, dia 19 de setembro, um forte terremoto, de magnitude 7, atingiu 18 cidades do México, incluindo a Cidade do México, onde edifícios da região central caíram e pessoas foram soterradas. Segundo os últimos dados das autoridades locais, cerca de 227 morreram.

Na capital mexicana, 40 prédios desabaram, entre eles o de uma escola.  Ao menos 32 crianças morreram e há outras desaparecidas.

Há doze dias, um outro tremor abalou o país e deixou 98 mortos.

A nova tragédia coincide com o dia em que morreram 10.000 devido ao do abalo sísmico de 1985, há 32 anos. A região mais atingida é a mais populosa do México, com 41,2 milhões de pessoas, ou 34% dos habitantes do país.

México abalado
Em sua conta no Twitter, o presidente do México, Enrique Peña Neto, escreveu que todos os serviços de emergência ficarão abertos para a população e que fará uma reunião para decidir o que será feito para diminuir os danos e ajudar os feridos.

Esse é o segundo terremoto que atinge o México em setembro. O primeiro aconteceu no dia 7 de setembro e atingiu 8,2 graus na Escala Richter.

Os tremores foram os mais fortes a atingirem o país em quase 100 anos.

Como um terremoto acontece?
Embaixo da terra, há blocos gigantes que são chamados de placas tectônicas. No mundo inteiro, existem vários tipos de placas: Placa Indo-Australiana, Placa das Filipinas, Placa da África, entre outros.

Por ficarem em cima de um líquido chamado magma, essas placas flutuam e, por isso, estão sempre se movimentando. Quando duas placas diferentes se encontram, a chance de ocorrer terremotos aumenta.

Países que ficam próximos ao encontro de duas placas, como o Japão e os Estados Unidos, têm mais chances de ter terremotos. No caso do Brasil, tremores são raramente sentidos, pois o país está situado bem no centro de uma placa.

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