Cientistas confirmaram o que Einstein previa: logo mais será possível viajar no tempo Viajar no tempo ou ir para outro planeta em segundos. Ideias que saíram dos filmes podem ser tornar realidade em 100 anos. É o que provou o novo estudo sobre as ondas gravitacionais, fenômeno previsto pelo famoso físico Albert Einstein, que escreveu a Teoria
Cientistas confirmaram o que Einstein previa: logo mais será possível viajar no tempo
Viajar no tempo ou ir para outro planeta em segundos. Ideias que saíram dos filmes podem ser tornar realidade em 100 anos. É o que provou o novo estudo sobre as ondas gravitacionais, fenômeno previsto pelo famoso físico Albert Einstein, que escreveu a Teoria da Relatividade há cem anos.
Pela primeira vez as ondas gravitacionais foram detectadas e comprovadas pelo projeto Ligo (Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory), um grupo internacional de mais de 1000 cientistas, entre eles, seis pesquisadores brasileiros do Inpe, em São José dos Campos (SP).
Na Teoria da Relatividade, Einstein escreveu que a gravidade é uma força de atração que distorce o espaço e o tempo. Quando dois objetos (dois planetas, por exemplo) interagem e a força da gravidade é muito grande, eles produzem ondas que se propagam pelo espaço e tempo, que são uma coisa só. Veja um exemplo na imagem abaixo:
É como desenhar dois pontos em um papel, um em cada canto (1). No espaço, esses dois pontos estão milhões de anos-luz distantes.
Mas ao dobrar a folha ao meio e aproximá-los (2), fazemos um atalho e pulamos de um ponto do espaço e do tempo para o outro, como no filme ‘De Volta para o Futuro’, em que o ator viaja para o futuro e para o passado.
Agora que as ondas gravitacionais foram detectadas, é possível escutar o universo, que parece com um coração batendo. Isso acontece porque as frequências das ondas gravitacionais podem ser transferidas para um alto-falante, o que significa que poderemos ouvir o universo, escutar coisas que não conseguimos ver.
Pesquisadores
O projeto Ligo possui dois enormes detectores de 4 km de extensão, que ficam em Livingston e em Hanford, nos EUA. Eles operam em conjunto.
O Ligo começou a funcionar em 2002, porém somente em 2015 foi detectado o primeiro evento: a colisão de buracos negros.
O projeto custou US$ 620 milhões e foi criado pelo Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia) e o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) mas outros centros de pesquisa se juntaram, como os brasileiros Inpe e o IFT-Unesp (Instituto de Física Teórica da Universidade Estadual Paulista).
Mano adoro essa parada
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